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24/11/2018 às 12:00

População deve redobrar os cuidados no combate ao mosquito Aedes aegypti no período de chuvas

Redação Leiagora

Com a chegada do verão e o período chuvoso, aumenta também a possibilidade de proliferação do mosquito Aedes aegypti. Por isso além de intensificar as ações de combate, a Secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande (SMS-VG) faz um alerta à população para que redobrem os cuidados de prevenção e combatam os focos do mosquito vetor das doenças dengue, zika e chikungunya.

Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos e Notificações (SINAN), de janeiro a 22 de novembro de 2018 foram registrados 10.177 casos de Chikungunya, sendo que em 2017 foram registrados nesse mesmo período 2.697 casos. A Dengue contabiliza 1.649 casos e Zika Vírus 89 notificações neste ano. Essas duas últimas doenças não apresentaram aumento nos registros.

Fazendo parte das ações de combate ao mosquito a Prefeitura de Várzea Grande continua realizando a limpeza de córregos, retiradas de bolsões de lixo acumulado e notificações de proprietários de terrenos baldios ou fechados, o que contribuiu consideravelmente para a baixa na infestação do mosquito em Várzea Grande.

O secretário de Saúde, Diógenes Marcondes, ressalta que todas essas ações já executadas continuam sendo realizada de forma sistemática e planejadas. Além disso novas medidas devem ser elaboradas para que esse número possa diminuir assim como o LiRAa, que apresentou queda significativa. ?Já conseguimos grandes avanços no combate ao mosquito Aedes aegypti. Os agentes realizaram visitas de porta em porta, além de operações de combate e o uso dos carros fumacê em todos os bairros, principalmente nas regiões que apresentaram maior índice de infestação do mosquito. Mas o trabalho não para e a Saúde Municipal vai continuar intensificando essas ações?, disse Diógenes.

O primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRA) do ano, realizado pela Saúde, apresentou um índice de 6.1%, considerado de risco, sendo que o máximo tolerável seria de 3.99%, o que significaria que Várzea Grande estava fora do risco de epidemia. Mesmo assim, os trabalhos não foram suspensos e continuam sendo executados de forma constante em todo o município, explicou o gestor da pasta.

O que explica a diferença no número de casos de Chikungunya desse ano com o ano passado, é que no começo de 2018 o município registrou uma grande epidemia da doença, que aliás, foi controlada pela saúde pública do município. ?Agora a nossa preocupação é de apenas manter esses dados no controle em que se encontra e para isso precisamos do apoio e conscientização da população?, alerta Relva Cristina, gerente da Vigilância Epidemiológica de Várzea Grande.

Segundo a Vigilância Epidemiológica de Várzea Grande, com a redução dos criadouros, o impacto no número de casos confirmados de dengue e zika foi imediato, apenas Chikungunya que não apresentou grande queda. Outra medida de reforço foi a Operação ?Todos Unidos: Várzea Grande contra a Dengue?, que passou a executar ações ordenadas por toda a cidade. Os trabalhos foram iniciados no bairro Parque do Lago, região do Grande Cristo Rei, bairro apontado com altos índices de incidência do mosquito.

Todos os trabalhos que estão sendo realizados contam com a participação das secretarias de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana, de Viação, Obras e Urbanismo, Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável, das equipes da Administração Regional do Cristo Rei e do Departamento de Água e Esgoto (DAE), sob a coordenação da secretaria de Saúde.

Direto da Redação, Secom/VG

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