20/02/2019 às 15:39
Fernanda Leite
O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado estadual Max Russi (PSB), disse que não tem sonho de assumir a cadeira de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), mas respeita a decisão do grupo que o indicou.
?Sou um homem de grupo. Não é que eu não queira, tenho capacidade, conhecimento, mas não é uma coisa ao qual projetei. Mas eu não posso largar esse grupo. Tudo tem um propósito. E se Deus colocou este grupo para me colocar lá, então esse é o meu destino?, disse o parlamentar.
Quanto aos processos e pendências judiciais, ele já foi condenado pelo Grosso TCE a pagar multa no valor de R$ 4 mil por não fornecer informações sobre a execuções de obras no município de Jaciara, quando prefeito.
No Tribunal Regional eleitoral, Max é investigado por crime eleitoral cometido na eleição de 2010, quando disputou cargo de prefeito de Jaciara. A ação investiga suposta captação ilícita de sufrágio por parte dos investigados, ligada à distribuição de vales combustíveis nas eleições de 2010.
?Quanto ao processo estou tranquilo. Foram 8 anos como prefeito e desafio qualquer prefeito mostrar que tenha feito ao menos 30% do que realizei. E é difícil achar um gestor que não responda processo, infelizmente?, conta.
Max alega que seu nome foi escolhido por causa de sua experiência como prefeito e vereador. ?Não pedi votos e não fui atrás de nenhum deputado. O grupo me escolheu por causa da minha experiência como gestor e os prefeitos sabem que eu já estive do outro lado do balcão?, concluiu.
os seis nomes indicados para concorrer à vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, pertencente ao Parlamento. Quatro deputados, um juiz e um contador disputam a vaga que foi aberta com a renúncia do ex-conselheiro Humberto Bosaipo, em 2014. É uma das vagas mais disputadas da história do TCE-MT.
Os nomes são: Guilherme Maluf (PSDB), Dilmar Dal Bosco (DEM), Sebastião Rezende (PSC) e Max Russi (PSB), além do juiz Eduardo Calmon de Almeida Cezar e do contador Luiz Mário de Barros. Ao contrário do previsto anteriormente, os nomes não foram oficializados durante a sessão ordinária vespertina. O presidente da Comisão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), Paulo Araújo (PP), decidiu que fará a leitura dos nomes em sessão legislativa nesta quarta-feira (20).
Direto da Redação, Fernanda Leite
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