O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), tinha a intenção de apoiar a campanha do ex-senador Júlio Campos (DEM) ao Senado, mas foi boicotado pelo MDB. Com isso, desistiu da eleição suplementar e garantiu que vai focar em sua gestão à frente da Capital mato-grossense.
Emanuel chegou a ser confirmado pelo democrata como coordenador de sua campanha na baixada cuiabana e, para isso, pediu licença ao partido. Isso porque o MDB decidiu apoiar o vice-governador, Otaviano Pivetta (PDT), na disputa.
Além do prefeito de Cuiabá, outras lideranças também teriam pedido para apoiar outros candidatos, com base nas regiões do estado. Acontece que o grupo não permitiu. O presidente da sigla, deputado federal Carlos Bezerra, alegou que o diretório partido tomou a decisão e os filiados devem segui-la.
Boicotado, então, Emanuel recuou.
Em nota encaminhada à imprensa, o prefeito classificou como uma “honra” participar da campanha de Júlio ao Senado, mas disse que não poderá seguir o plano. Ele, contudo, alegou que a agenda intensa da prefeitura de Cuiabá o impediria de manter um “projeto paralelo”.
A eleição suplementar está marcada para 26 de abril, para preencher vaga deixada pela juíza aposentada Selma Arruda (Podemos). Ela teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral em dezembro passado, acusada de caixa dois e abuso de poder econômico.
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