Incomodado com os ataques proferidos pelo governador Mauro Mendes (DEM) durante o processo eleitoral, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), acionou o Poder Judiciário para impedir que o democrata se "abstenha de proferir qualquer tipo de ataque e acusações que venham a macular a sua imagem".
O chefe do Executivo Municipal ingressou com uma ação cautelar contra governador junto ao Tribunal de Justiça. “A concessão de tutela de urgência determinando ao governador do Estado Mauro Mendes que se abstenha de proferir quaisquer tipos mensagens e falas que possam macular a imagem do requerente e prejudiquem sua candidatura, que causem constrangimento perante seus amigos, familiares, correligionários, eleitores e população em geral ou ainda que tenham o condão de influenciar a escolha do eleitor, mantendo a liminar concedida até o transito em julgado da ação principal a ser proposta”, diz trecho do pedido feito pela defesa do prefeito promovida pelo advogado José do Patrocínio.
Na representação, o jurista afirma que Mendes “tem se valido do cargo que ocupa para aniquilar, de forma gradual, a candidatura à reeleição do requerente, criando artificialmente na opinião pública, estados mentais, emocionais e passionais, influenciando diretamente na escolha do eleitor”.
A ação foi protocolada junto à 8ª Vara Civil de Cuiabá nesta terça-feira (6). Para embasar o pedido, a defesa ainda anexou diversas declarações feitas por Mendes à imprensa nos últimos dias.
Dentre elas, “um malandro de carteirinha", “ele está envolvido em esquema de corrupção”, “eu não tenho dúvida de que o fim de Emanuel Pinheiro será igual ou pior que o de Silval Barbosa”, entre outros.
“O atual governador do Estado, possuem peso impar e são de longo alcance dado ao cargo que ocupa, cujas frases detém nítida intenção de desacreditar e provocar, contra o requerente, desprezo e menosprezo público, constituindo demérito à sua dignidade, influindo diretamente em sua candidatura a reeleição”, diz outro trecho da ação.
A intenção de pinheiro é “evitar o desvio da finalidade da propaganda eleitoral futura no horário gratuito no rádio e na televisão que possam difamar/injuriar ou caluniar” a figura do prefeito que disputa a reeleição no pleito deste ano.
.jpeg)
