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Notícias / Judiciário

08/10/2020 às 08:23

Taques passa a processar quem o ‘difama’ nas redes sociais e pede indenização

Ex-governador já acionou judicialmente três pessoas que "expressaram" opiniões caluniosas contra ele

Camilla Zeni

Taques passa a processar quem o ‘difama’ nas redes sociais e pede indenização

Ex-governador e candidato ao Senado, Pedro Taques

Foto: José Medeiros/Secom

O ex-governador e candidato ao Senado, Pedro Taques (Solidariedade), não tem facilitado para quem o critica nas redes sociais, usando adjetivos pejorativos e palavras de baixo calão. Na Justiça, Taques pede indenizações por danos morais, com valores que variam conforme a gravidade das ofensas.

Em uma das ações, Taques processou um homem que, durante entrevista ao vivo no Facebook, o chamou de “vagabundo” e “ladrão”, o que seus advogados consideraram ser um “conteúdo absolutamente ofensivo, mentiroso, leviano e criminoso em relação à honra, imagem e reputação do requerente”, conforme o processo.

Já em outra ação, o candidato processa um homem que escreveu: “É muita coragem desse ex -desgovernador vagabundo da grampolândia pantaneira e da caravana oftalmológica da enganação vir pedir voto aqui na rede social…”. A frase foi feita em um comentário postado em uma foto no perfil de Pedro Taques.

Leia também - Taques processa seguidor que o chamou de 'inseto' e 'bandido' e pede R$ 40 mil

Nas ações, os advogados alegam que os acusados se valeram do direito da liberdade de expressão para denegrir a imagem do candidato e ferir-lhe a honra. “A narrativa demonstra claramente o grave abalo moral sofrido pelo autor ao ter sua honra e sua imagem violada em manifesto constrangimento ilegítimo”, escreveu a defesa, em uma das ações. 

Com base nessas alegações, a defesa pediu indenização de R$ 20 mil em um processo e R$ 10 mil em outro.

Esta não é a primeira ação movida pelo ex-governador, agora que é candidato ao Senado, com pedido de indenização. Na semana passada Taques pediu R$ 40 mil de um seguidor do Instagram, que o chamou de “inseto e bandido”.

Os novos processos ainda não foram analisados pela Justiça e devem ter audiências de conciliação agendadas.
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