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09/12/2020 às 13:48

'Vacinação da Pfizer pode começar em dezembro ou janeiro', diz Pazuello

'Se a Pfizer conseguir a autorização emergencial e nos adiantar alguma entrega, isso pode acontecer', garantiu o ministro da Saúde do Brasil

O Dia

'Vacinação da Pfizer pode começar em dezembro ou janeiro', diz Pazuello

Foto: José Dias / PR

O ministro da Saúde do Brasil, Eduardo Pazuello, disse hoje (9) que a vacinação contra Covid-19 com a vacina da Pfizer/BioNTech pode começar entre dezembro e janeiro. Nesta terça-feira, o ministro já tinha dito que o governo "não mede esforços junto com ministros para alcançar vacinas", mas reforçou que "não podemos abrir mão de segurança".

Em entrevista exclusiva à CNN, Pazuello explicou que se o governo federal fechar o contrato com a Pfizer e houver registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o calendário será antecipado. "Se fecharmos o contrato com a Pfizer e se a Pfizer conseguir a autorização emergencial e a Pfizer nos adiantar alguma entrega, isso pode acontecer no final de janeiro ou em dezembro", afirmou.

Ainda de acordo com Eduardo Pazuello, o País só começará a vacinar em doses pequenas. "O uso emergencial pode acontecer agora, em dezembro, por exemplo? Em hipótese, se nós tivermos as doses recebidas, se nós fecharmos o contrato com a Pfizer. Isso pode acontecer no final de dezembro e começo de janeiro. Mas em doses pequenas”, disse o ministro.

O ministro disse ainda que o mesmo pode acontecer com a AstraZeneca e o Instituto Butantan. "Mas isso é foro íntimo da desenvolvedora, não é uma campanha de vacinação", declarou.

Em outro trecho da entrevista, voltou a citar a CoronaVac. Ele se refere ao imunizante como "do Butantan" e diz que, se o instituto tiver o registro da Anvisa, também pode contribuir com a vacinação entre dezembro e janeiro. Mas o ministro destaca que ainda não sabe com quantas doses da CoronaVac poderia contar.

Pazuello cedeu ao âncora da CNN Kenzô Machida o plano de imunização contra a Covid-19, que tem 95 páginas. Pazuello destacou que o plano é nacional. "Nosso país jamais será dividido", disse, em crítica velada ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Durante a sua fala, ele apontou a possibilidade de vacinação já em janeiro, mas não fez uma estimativa precisa de quantas doses seriam entregues. "Alguns países vão começar agora em dezembro. Nós, em dezembro, não conseguimos. Nosso objetivo realmente teria que ser janeiro", disse.

Carlos Murillo disse acreditar que, no primeiro trimestre de 2021, possam ser vacinadas pelo menos 2 milhões de pessoas. "O concreto é que a oferta da Pfizer é de 70 milhões, com quantitativo que vai começando apenas depois de sair o registro da Anvisa, que pode ser em janeiro, e vamos aumentando esse quantitativo à medida que transcorrer o ano", afirmou o presidente da Pfizer.

O presidente da Pfizer destacou que a eventual demora do governo em assinar o contrato com a farmacêutica pode comprometer o cronograma de entrega das vacinas no quantitativo desejado. "Essa tem sido a dinâmica. Alguns países assinaram tempos atrás e por isso já estão começando a vacinar. No Brasil, acho que estamos perto, vamos conseguir, mas ainda não assinamos. Cria obviamente uma limitação de segurança da disponibilidade de doses", afirmou.
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