Com quase 9,5 milhões de hectares da sua extensão destinada a produção agrícola, isto é, 10% do seu território, Mato Grosso lidera o ranking de produção agrícola no Brasil. Mesmo com a grande representatividade, a previsão é de que o volume produzido dobre nos próximos 10 anos. É o que afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Cesar Miranda.
Confiante no progresso do setor, o secretário explica que esse crescimento vai ocorrer com o aproveitamento de “áreas degradadas de pastagem. Áreas não utilizadas mais pela pecuária”. Isto é, “sem derrubar uma árvore”.
Avanço que, segundo ele, pode ser justificado pelo desenvolvimento técnico no trabalho do campo. “Mato Grosso tem tecnologia e competência para produzir, com sustentabilidade, produtos de excelente qualidade para alimentar o Brasil e o mundo. Hoje nós temos uma agricultura e uma pecuária altamente desenvolvida e tecnificada”, ressalta.
De Mato Grosso para o mundo
Cesar Miranda também relata que durante a pandemia do novo coronavírus houve crescimento na demanda mundial por alimento. Com isso, vendas de proteínas animal teve um aumento significativo no período. “A exportação brasileira de carne suína cresceu muito. A de bovino também, assim como a de aves. O mundo precisa de alimentos e Mato Grosso tem”, destaca.
Ainda argumenta que levantamentos técnicos do Observatório do Desenvolvimento, do Imea, da Federação das Indústrias e de outros observatórios, demonstram que com a entrada das usinas de etanol de milho e a grande produção de DDGs, “está proporcionando que a gente finalize, faça o abate do nosso gado de forma mais precoce, com mais carne, mais qualidade”, relata.
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