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Notícias / Política

01/01/2021 às 18:43

Bruno Covas diz que prioridade é combater desigualdades e avanço da Covid-19 na cidade

Em evento fechado na Câmara Municipal, o prefeito empossado declarou que vai trabalhar no novo mandato para garantir o retorno seguro às aulas de todos os alunos da cidade, "sob pena de comprometer irremediavelmente o futuro de milhões de crianças e

Por G1

Bruno Covas diz que prioridade é combater desigualdades e avanço da Covid-19 na cidade

Foto: Afonso Braga/Rede Câmara SP

O prefeito Bruno Covas (PSDB) e o vice Ricardo Nunes (MDB) tomaram posse na tarde desta sexta-feira (1º) para o novo mandato à frente da Prefeitura de São Paulo. A cerimônia foi realizada na Câmara Municipal da cidade, no Centro, e presidida pelo parlamentar mais velho do legislativo paulistano, o vereador Eduardo Suplicy (PT), de 79 anos.

No primeiro discurso após ser empossado, Covas afirmou que a prioridade do novo mandato é o combate às desigualdades sociais e ao avanço do coronavírus na capital.

"A prioridade na nossa administração está colocada: contribuir para diminuir as desigualdades sociais no nosso município. Isso exige sensibilidade social e sentido de urgência. Nossa cidade é enorme e suas demandas maiores ainda. Tomo posse ciente dos desafios enormes que aguardam a mim e a minha equipe. (...) Vamos agora, gradativamente, colocar todos os hospitais que abrimos funcionando a pleno vapor. A prioridade urgente é ativar alas específicas para Covid", afirmou o tucano.

O prefeito empossado também destacou que vai trabalhar prioritariamente no retorno seguro às aulas na cidade de São Paulo de todos os alunos para não "comprometer irremediavelmente o futuro de milhões de nossas crianças e jovens".

"A segunda missão imediata é garantir a retomada seguro das aulas presenciais, sob pena de comprometermos irremediavelmente o futuro de milhões de nossas crianças e jovens. Durante a pandemia, adotamos iniciativas de aprendizagem para que nenhum aluno ficasse para trás. Mas sabemos que isso não é, nem foi suficiente. Seja pela desigualdade de acesso aos meios digitais, seja pelas perdas que a falta do convívio social acarreta na formação dos indivíduo", afirmou.

Negacionismo e vírus do ódio

Além de destacar a preocupação com o avanço do coronavírus, Covas também disse no discurso que "o negacionismo está com os dias contados" na cidade e que "o vírus do ódio e da intolerância também precisam ser banidos da sociedade".

"Estou confiante em dias melhores. Na retomada do crescimento do emprego e da renda, e no firme enfrentamento das desigualdades. O negacionismo está com os dias contados. Prevalecerá o diálogo, a conversa, a construção coletiva, a compreensão de que há mais em comum entre nós do que as nossas visões distintas nos separam. No caso da pandemia o inimigo é um só: o vírus. E o momento exige união. O vírus do ódio e da intolerância também precisam ser banidos da sociedade. As crises sociais e econômicas provenientes da pandemia são profundas. Por isso é fundamental conversar de forma generosa e aceitar as diferenças. Ninguém pode ser dono da verdade".

Bruno Covas também pediu que as pessoas redobrem os cuidados com a pandemia do coronavírus até a chegada da vacina em São Paulo.

"A maioria da nossa população vem tendo comportamento exemplar no enfrentamento da pandemia. Mas há uma minoria que insiste em colocar seus interesses e desejos em primeiro plano, ao invés de pensar no coletivo. Mas eu insisto mais uma vez: já há alguma luz no fim do horizonte. As vacina vão chegar. Nossa cidade está pronta para vacina em massa, mas ainda precisamos manter os cuidados. Vivemos uma crise sanitária que já resultou na morte de 190 mil brasileiros", declarou.

Covas foi reeleito em novembro e recebeu 59,38% dos votos válidos nas Eleições 2020. Ele venceu em 50 das 58 zonas eleitorais de São Paulo no 2º turno e derrotou o candidato Guilherme Boulos (PSOL).

O tucano foi reeleito com a campanha mais cara da capital - com gasto total de R$ 20,4 milhões, quase três vezes mais do que Boulos, que gastou R$ 7,4 milhões. Ele também formou um amplo leque de alianças políticas por meio de uma coligação que engloba 11 partidos (PSDB, MDB, PP, Podemos, PSC, PL, Cidadania, DEM, PTC, PV e PROS).
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