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Notícias / Política

08/03/2021 às 11:00

Prefeito anuncia novos leitos de retaguarda para covid-19

Por atraso nos repasses, Emanuel diz que não tem recursos para abrir mais UTI's e o objetivo seria atender os pacientes ainda no início da doença

Kamila Arruda

Prefeito anuncia novos leitos de retaguarda para covid-19

Foto: Luiz Alves

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirma que irá abrir novos leitos para atender a pacientes acometidos pela covid-19 na Capital. Não se trata, entretanto, de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs), mas sim leitos de retaguarda.

De acordo com o emedebista, a atenção é fortalecer a atenção primaria e secundária, a fim de evitar que o número de pacientes que necessitam de UTI seja maior.

“Agora nós estamos estudando a abertura de mais leitos na criação da rede protetiva, básica e secundária, para cuidar de pacientes leves e moderados para evitar que precise de leitos de UTI”, explicou o emedebista. 

Apesar de ainda não ter uma data concreta para abertura desses novos leitos, Emanuel garante que será o mais breve possível. A expectativa é de que ele anuncie efetivamente na quarta-feira (10).

O chefe do Executivo Municipal afirma que tem bancado todos os leitos de UTIs existentes em Cuiabá sozinho desde janeiro deste ano, o que inviabiliza a abertura de novas unidades. Isto porque, o governo Federal não realizou o repasse, pois o orçamento ainda não foi aberto.

De acordo com Emanuel, o gasto mensal com as UTI's é de aproximadamente R$ 8 milhões, fora os medicamentos, insumos, equipamentos e manutenção. O que acumula ai uma dívida em torno de R$ 25 milhões. A expectativa, segundo ele, é que os Governos Federal e Estadual quitem os atrasado até o final deste mês.

“Um leito de UTI custa R$ 2 mil, sendo R$ 1,6 mil custeado pela União e R$ 400 pelo Estado. Estamos sozinhos desde 1º de janeiro custeando a assistência à covid-19 sem fechar nenhum leito. O orçamento da União deve abrir em 27 de março, abrindo o ministro manda os recursos acumulativos, dos meses de janeiro, fevereiro e março. Até lá, estamos no limite, mas saúde é prioridade e vou fazer gestão, apertar o cinto, mas Cuiabá não vai padecer, vamos segurar a onda em nome da vida”, finalizou.
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