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19/05/2021 às 19:01

Cuiabá pode ter que reaplicar vacina em quem aguarda 2ª dose da Coronavac

A retomada da vacinação, explica a secretária, depende da chegada do IFA, insumo necessário para a produção da Coronavac

Da Redação - Eduarda Fernandes / Reportagem local - Camilla Zeni

Cuiabá pode ter que reaplicar vacina em quem aguarda 2ª dose da Coronavac

Foto: Luiz Alves / Prefeitura de Cuiabá

A secretária de Saúde de Cuiabá, Ozenira Félix, confirmou que, em razão do atraso na aplicação da segunda dose da Coronavac (vacina contra covid-19), pessoas que estão nessa espera podem ter que ser vacinadas novamente com a primeira dose, para reiniciar o ciclo de imunização. Ocorre que desde a segunda (16), o município suspendeu a vacinação da segunda dose da Coronavac, pois não dispõe do imunizante.

A retomada da vacinação, explica a secretária, depende da chegada do IFA ao Brasil, insumo necessário para a produção da Coronavac. Hoje, o Instituto Butantan confirmou que o volume de insumos para a Coronavac que chegará ao país na próxima semana será menor do que foi inicialmente previsto.

“Nós até fizemos uma consulta no Ministério, com relação a esse período agora que nós vamos ficar, que não é o único, há muitos lugares na nossa situação. E se for necessário nós vamos repetir duas doses, novamente. Se chegar a um caso e o Ministério falar: ‘não dá’. Nós vamos nos organizar, porque a nossa população não pode sofrer em razão disso. Aí para isso a gente vai disponibilizar, no caso é exame, se for necessário”, disse Ozenira em entrevista à imprensa nessa terça (18).

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Apesar de o município garantir que guardou o quantitativo necessário para aplicação de primeira e segunda dose, atribui a falta das doses a uma falha da equipe da Prefeitura ao permitir que 2.524 mil pessoas do interior de Mato Grosso se vacinassem na Capital. Há suspeita de fraudes no sistema, mas também houve falha por parte dos servidores na hora de conferir a documentação.

Por sua vez, o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, tem outra visão. Diz que os municípios que enfrentam falta de doses estão nessa situação por ampliar os grupos prioritários, descumprindo o Plano Nacional de Imunização (PNI).

Inclusive, Gilberto alertou esses gestores para o fato de que podem ser punidos criminalmente. “Eu imploro aos gestores, principalmente dos grandes municípios, que estão saindo do plano nacional: não vai ter dose. Eles vão ter que responder criminalmente por sair fora do plano. Não sou eu que decido quem vai vacinar, é pactuado em CIB, não dá para transformar a política de vacinação em palanque político porque serão responsabilizados”, afirmou o secretário.
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