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20/05/2021 às 14:45

MT vive terceira onda da covid e impacto será sentido em junho

Gilberto Figueiredo diz que população finge que a pandemia acabou e contribui para a chegada da nova onda de infecção

Camilla Zeni

MT vive terceira onda da covid e impacto será sentido em junho

Foto: Mayke Toscano/Secom

O secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, alertou que a pandemia da covid-19 ainda não foi vencida, e, pelo contrário, continua seguindo com novas ondas de infecção em razão do comportamento da população. Em Mato Grosso, por exemplo, ele acredita que os impactos da terceira onda devem ser sentidos no próximo mês.

“Eu acho que nós já estamos nela [terceira onda], muito provavelmente, sim, porque uma onda é quando você tem um período de declínio substancial e, quando termina, começa a nascer uma nova. Isso já começa a aparecer. Já temos novas variantes circulando, que podem estar afetando isso”, revelou o gestor, em entrevista à rádio Capital FM na manhã desta quinta-feira (20). 

Ao comentar o assunto, Gilberto voltou a fazer críticas para o comportamento da população, que desde o início da pandemia tem sido alvo de suas análises. Para o secretário, os mato-grossenses continuam se comportando “como se a pandemia tivesse acabado”, motivo pelo qual, segundo ele, as reinfecções acontecem. 

“É uma série de condicionantes que afetam esse comportamento, principalmente a população, que está se comportando como se a pandemia tivesse acabado. A pandemia não acabou. Temos um número de óbitos muito significativo acontecendo diariamente e é importante que a população entenda que um comportamento individual nosso pode trazer uma consequência coletiva, e que continuem adotando as medidas farmacológicas”, pontuou. 

De acordo com o gestor, é provável que os impactos dessa terceira onda sejam sentidos já no mês de junho. Atualmente, conforme ele pontuou, as taxas de ocupação hospitalar giram em torno de 77% para as internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

“Já estivemos em situação mais confortável em relação a isso. Em que pese a taxa de ocupação dos leitos de UTI esteja em 77%, os efeitos deste crescimento do número de casos começam a se apresentar agora e vamos perceber na hospitalização daqui a 15 ou 20 dias”, avaliou.
 
Gilberto também acrescentou que a terceira onda pode ser um reflexo do feriado de Dia das Mães e da flexibilização das atividades econômicas. 

Segundo levantamento do Leiagora, entre o dia 1º e 19 de maio, foram 770 óbitos registrados e 26.113 casos confirmados da covid-19 em Mato Grosso. O número é maior do que o registrado no mesmo período de janeiro (326 mortes e 21.674 casos) e fevereiro (465 mortes e 24.065 casos). No mês de março, o pior da pandemia até então, foram 890 mortes e 33.543 mortes nos seus primeiros 19 dias.
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