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13/05/2020 às 18:25 | Atualizada: 14/05/2020 às 13:02

Deputados aprovam auxílio de R$ 1,1 mil para professores interinos em MT

Camilla Zeni

Depois de muita articulação, os deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovaram, na sessão noturna desta quarta-feira (13), um auxílio emergencial de R$ 1,1 mil para professores interinos do governo do Estado.

A decisão foi tomada de forma unânime pelos parlamentares. Contudo, a liberação do pagamento depende que o governador Mauro Mendes (DEM) sancione a lei aprovada.

Conforme o projeto, o valor vai ser destinado aos profissionais que já tinham sido selecionados mas não conseguiram firmar o contrato com a Secretaria de Educação (Seduc), porque o processo de atribuição de aulas foi suspenso diante da pandemia do novo coronavírus. 


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O auxílio aprovado é resultado de dois projetos de lei apresentados na Assembleia Legislativa. Um, proposto pelas lideranças partidárias, previa a retomada das atribuições e a contratação imediata dos professores. No entanto, o texto não agradou ao governo. 

Um segundo projeto foi apresentado pelo deputado Wilson Santos (PSDB), que propôs o pagamento de R$ 2,5 mil para os professores. As comissões da Assembleia, porém, pediram que as propostas se resumissem a uma, e foi quando o projeto atual foi apresentado. 



Polêmica entre deputados 
Para os deputados Lúdio Cabral e Valdir Barranco (ambos do PT), o projeto ideal continuava sendo o primeiro, que previa a contratação dos profissionais. Eles tentaram fazer o texto ser analisado, mas, devido a aprovação do substitutivo, isso já não era possível. Lúdio também queria incluir uma emenda prevendo que o pagamento também fosse feito para outros trabalhadores da educação, mas isso também não foi possível.

E, d
evido a divergências entre os parlamentares, o projeto também quase não foi votado nesta noite. Ele saiu da pauta duas vezes em razão de pedido de vista  (ou seja, reanálise), mas, em reunião do Colégio de Líderes, os deputados concordaram em colocar o texto em votação. 

Mesmo com essa nova reunião, Wilson Santos não se deu por satisfeito. Durante a votação ele chegou a afirmar que o projeto seria vetado pelo governador Mauro Mendes (DEM), mas que votava favorável por ter sido um acordo. 

Wilson também chegou a falar, mais cedo, que o valor do benefício viria a ser descontado futuramente dos professores, quando os contratos fossem firmados. Contudo, os deputados Barranco e Lúdio garantem que a informação não procede. Essa previsão também não consta no texto do projeto aprovado.

 
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