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03/12/2021 às 13:07

Parada da Diversidade é este sábado. Confira a programação

Pessoas LGBTQIA+ e apoiadores vão às ruas de Cuiabá defender direitos civis ao grupo socialmente vulnerável

Priscila Mendes

Parada da Diversidade é este sábado. Confira a programação

Parada da Diversidade de 2018

Foto: Grupo LivreMente

Será neste sábado (4) a 18ª Parada da Diversidade Sexual de Mato Grosso – antes de Cuiaba e, pela primeira vez, extensiva a todo o estado. A concentração será na Praça Ipiranga, centro da Capital, e o percurso da passeata seguirá pela Avenida do CPA, rumo à Praça das Bandeiras.

Na programação, além das falas políticas, grande lista de shows. Apresentações das drag queens Aliceh Brasil, Petilaine Queen e Elza Brasil; a presença da Rainha da Parada, a advogada Thaiz Brasil; e música por conta do DJ Charles Pitter, de Karine Bueno, do Dj Shilas, do Dj Tiago Santian e da atração nacional DJ Allan Natal.

É importante registrar que, para assistir aos shows na Praça das Bandeiras, é necessário apresentar comprovante de vacinação. Quem esquecer pode obter pelo aplicativo ConectSus. Leia matéria completa aqui.

A Parada da Diversidade Sexual de Mato Grosso chega a sua maioridade com a temática “Família de LGBTQIA+: Orgulho de (re)existir”. Segundo Wesley da Mata, da organização, o objetivo é fortalecer o discurso de que somos famílias e desejamos construir famílias, não a família ‘modelo’, mas a família possível e desejada por cada [pessoa], dentro da sua ideologia”.

O ato político que toma as ruas de Cuiabá anualmente (exceto em 2020, em razão da pandemia) busca dar visibilidade às pautas defendidas pela comunidade LGBTQIA+ (lésbicas, gay, bissexuais, pessoas trans e travestis, pessoas queer, intersexuais, assexuais e outras designações de gênero e de orientação sexual). A ideia é mostrar à sociedade que essas pessoas existem, têm cidadania e merecem que os direitos civis sejam respeitados.

“Na nossa parada, cabem todas as pessoas, não queremos instalar uma visão única, desejamos apenas ter liberdade para vivermos os nossos desejos, nossos afetos e nossos amores, nossa orientação sexual, nossa identidade de gênero. [...] O armário, não nos serve mais”, enfatiza Wesley da Mata.

Na última quarta-feira (1º), a comunidade LGBTQIA+ sofreu uma derrota estadual: a proposta do Executivo de criar um Conselho, assim como há para outras categorias socialmente vulneráveis, foi arquivada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

Mato Grosso é o segundo estado com maior taxa de assassinatos de pessoas transexuais e travestis (dados de 2020): a cada 100 mil habitantes, 7,52 pessoas trans foram mortas em 2019. Não bastasse, o Brasil também é o país que mais mata esse grupo de pessoas.

Para Clovis Arantes, professor e ativista, “é de extrema importância realizar este ato nas ruas, pois amplia as pautas que são exaustivamente discutidas durante vários meses com intenso debate social e acompanha a movimentação nacional dos problemas mais emergentes em nossa sociedade”.

Com assessoria
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