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Notícias / Polícia

06/10/2021 às 10:07

PF faz busca e apreensão contra grupo de MT especializado em desmatamento

Os policiais cumpriram os mandados em Sinop e apreenderam veículos, celulares e documentos da organização criminosa

Alline Marques

PF faz busca e apreensão contra grupo de MT especializado em desmatamento

Foto: Reuters / Ueslei Marcelino / Direitos reservados

Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Sinop pela Polícia Federa. na manhã desta quarta-feira (6) durante a Operação SOS Jamanxim, que visa combater o desmatamento ilegal na Amazônia. Foram apreendidos três carros, três celulares, dois computadores e documentos. 

Na reserva é permitida apenas a exploração sustentável da floresta. No entanto, a organização criminosa se utiliza da modalidade de corte raso para provocar o desmatamento, que é uma das práticas mais danosas à natureza, pois realiza a remoção total de qualquer forma de cobertura vegetal, com objetivo de promover plantio de pasto e criação de gado. 

A ação ocorre mais especificamente na área conhecida como Flona do Jamanxim, que é uma unidade de conservação criada por meio de um decreto presidencial desde o ano de 2006. A região possui uma área de mais de 1,3 milhão de hectares e fica localizada no município de Novo Progresso no Pará. 
O modus operandi dos criminosos é sempre o mesmo: invadem terras públicas da União, fazem o corte seletivo da madeira economicamente viável e depois suprimem toda a vegetação, inclusive, com uso de fogo, para plantio de pasto e criação de gado.

A ação deflagrada pela PF tem por objetivo dar cumprimento a quatro mandados de prisão temporária, 18 (dezoito) mandados de busca e apreensão, dos quais três foram cumpridos em Sinop. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal, Subseção Judiciária de Itaituba (PA). As diligências estão em cumprimento em três estados – Pará, Mato Grosso e Santa Catarina.

Os crimes investigados são: associação criminosa, desmatamento em unidades de conservação e/ou terras públicas, usurpação de terras públicas, produção de documentos falsos e uso de documentos falsos, todos crimes descritos no Código Penal Brasileiro e na Lei Ambiental, com penas previstas superiores a 20 (vinte) anos de reclusão. 

O nome da operação faz alusão a área da Unidade de Conservação desmatada.
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