A sede da Prefeitura de Cuiabá foi alvo de agentes da Polícia Civil e do Gaeco que cumpriram mandados de busca e apreensão. Apesar da movimentação policial, o expediente ocorreu normalmente, os servidores não foram barrados na porta.
Além da administração municipal, a casa do prefeito Emanuel Pinheiro também está com equipes do Ministério Público que cumprem os mandados. A expectativa é de que o prefeito fale ainda hoje com a imprensa que está na porta da casa dele. Emanuel aguarda a saída dos agentes para atender os repórteres.
Na residência do chefe do Executivo compareceram a secretária de Comunicação, Ieda Barros, e o secretário de Ordem Pública, coronel Leovaldo Salles.
Os policiais também estiveram nas residências da secretária adjunta de Governo, Ivone de Souza, e do ex-coordenador de Gestão de Pessoas, Ricardo Aparecido Ribeiro. Eles apuram a contratação irregular de pessoas na Saúde para atender interesses políticos. Já havia uma denúncia de que os servidores teriam sido usados na campanha do deputado federal Emanuelzinho (PTB), filho do prefeito.
Além disso, a informação é de que a operação teria sido baseada na delação do ex-secretário Huark Douglas Correia, preso em 2018 na Operação Sangria. A primeira ação que apurou irregularidades na saúde. De lá para cá, a gestão de Pinheiro já teve a Saúde como alvo de diversas operações. Algumas mais recentes atingiram o ex-secretário Luiz Antonio Possas de Carvalho e Célio Rodrigues da Silva, que ficou apenas 45 dias no cargo e acabou afastado.