A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, foi quem escolheu o nome do investigado Ricardo Aparecido Ribeiro, para assumir a Coordenação de Gestão de Pessoas da Secretaria Municipal de Saúde. Ele havia sido gestor de RH da Assembleia Legislativa. A informação consta no depoimento da ex-secretária municipal de Saúde, Elizeth Lúcia de Araújo.
Ela disse ainda que Ricardo Aparecido despachava diretamente com a primeira-dama e com a secretária adjunta de Adjunta de Governo e Assuntos Estratégicos, Ivone de Souza, que também foi alvo da Operação Capistrum, que resultou no afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
A ingerência era tamanha que o contrato chegava para a ex-secretária assinar tempos depois que os contratados haviam começado a trabalhar e estavam na folha de pagamento. Grande parte das pessoas contratadas não tinha qualificação técnica para o cargo e tratava de indicações políticas feitas pelo Gabinete do Prefeito, por vereadores, além de muitos pedidos serem realizados pela primeira-dama Márcia Pinheiro, por intermédio da investigada Ivone de Souza.
Pagamentos por bilhetinhos
Elizeth Lúcia também trouxe à tona a existência da irregularidade referente ao pagamento do “Prêmio Saúde”, que era efetuado sem parametrização alguma quanto ao valor e aos cargos que deveriam fazer jus ao referido benefício, cujos valores – que variavam entre R$ 70 e mais e R$ 5 mil.
Conforme a ex-secretária, os valores eram determinados livremente pelo prefeito de Cuiabá e pela primeira-dama, que mandavam, por intermédio de Ivone de Souza, bilhetinhos definindo o valor que o indicado tinha que receber de “Prêmio Saúde”.
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