O secretário de Saúde Gilberto Figueiredo (DEM) é contra a implantação do passaporte da vacina em Mato Grosso. O democrata acredita que essa é uma medida radical sem amparo científico. Para ele, essa decisão é temerária e não deveria ser tomada neste momento.
“Acho que qualquer decisão radical sem estudo cientifico nesse momento não e recomendado. Tudo na pandemia, na minha percepção devia ser feito com base cientifica, com aquilo que os especialistas falam sobre o assunto. Geralmente essas decisões levam em consideração analise territoriais. Generalizar uma decisão ou de flexibilizar ou de proibir sempre é perigoso. Eu acho que seria prudente nesse momento não tomar decisão dessa natureza, enquanto o próprio país não tem decisão disso”, avaliou.
A vedação de exigência da apresentação do comprovante de vacinação em estabelecimentos comerciais e congêneres, inclusive, vem sendo debatida na Assembleia Legislativa. A deputada estadual Janaína Riva (MDB) quer implementar essa proibição em Mato Grosso por meio de um projeto de lei.
Pela proposta da parlamentar, o Estado de Mato Grosso deve garantir a liberdade de locomoção, inclusão social e do exercício dos direitos, de pessoas que ainda não foram vacinadas, não podem se vacinar por motivos médicos, religiosos ou de crença particular.
O projeto estava na pauta de votação da última sessão plenária realizada na terça-feira (07), mas um pedido de vista compartilhado de seis deputados estaduais adiou a votação. Pedira, vistas os deputados Eduardo Botelho, Valdir Barranco, Ludio Cabral, Elizeu Nascimento, Gilberto Cattani e João Batista.
Por outro lado, em Cuiabá o passaporte da vacina foi implementado por meio de um decreto baixado pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). É obrigatória a comprovação da imunização para adentrar em estádios e ginásios esportivos, cinemas, teatros, museus, salões de jogos e casas de show.
