O deputado estadual Gilberto Cattani (PSL) disse que a proposta para fim da obrigatoriedade do passaporte sanitário deve ser retirada de pauta pela deputada Janaina Riva (MDB). Ela mesma deve propor um novo Projeto de Lei, pois a proposta original foi totalmente modificada pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
“A Comissão de Saúde prejudicou o projeto e o presidente Max propôs acordo em público e aceitamos. Ela deve retirar o projeto, pois só iria causar desgaste e ela vai apresentar novo projeto. e assim que abrir a sessão, em 4 de janeiro, ele deve ser votado”.
Cattani defende que a população que não queira vacinar tenha sua escolha assegurada. Ele reconhece que não é contrário a vacinas e cita a da varíola, que levou décadas de estudos e experimentos para ser desenvolvida e que, de fato, evita a doença.
Ele alega que os experimentos da vacina contra a covid-19 foram realizados às pressas e que da mesma forma que há estudos e especialistas de um lado, há também entre aqueles que não concordam em se tornar o que ele classifica de cobaias.
“Foi um experimento que tem sido benéfico, mas ainda é um experimento. Não sou contra vacina, tudo que tiver para ajudar que as pessoas não morram e não sofram é bom, mas se uma pessoa não ter o domínio sobre seu corpo e no que injetar nele, perdemos a nossa liberdade”.
Apesar da corrida dos laboratório para garantir vacinas eficazes no combate à pandemia, que já vitimou mais de 5,3 milhões de pessoas no mundo, sendo mais de 615 mil no Brasil, é fato que o imunizante tem ajudado a reduzir não apenas número de casos, mas principalmente de mortes. Mesmo que acaba contaminado com o coronavírus após se vacinar, acaba tendo uma versão mais leve da doença.
Um estudo apresentado no início de dezembro, inclusive, aponta que de cada 10 pessoas que morreram por covid-19, oito não estavam vacinadas. O relatório foi encomendado pelo Uol. A plataforma Info Tracker, responsável pelo levantamento, foi desenvolvida pela Universidade de São Paulo (USP) e pela Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) para monitorar os números da pandemia.
O estudo considera internações e mortes que ocorreram após o início da aplicação da segunda dose da vacina no Brasil, em 1º de março.
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