Ao menos três integrantes do primeiro de Várzea Grande devem deixar a administração municipal para disputar a eleição, que ocorre em outubro deste ano. Um deles, inclusive, deve encarar as urnas visando uma cadeira na Câmara Federal.
Trata-se do secretário de Educação, Cultura, Esporte e Lazer Silvio Fidelis. O gestor, que continua sem partido após ter deixado o PTB no ano passado, deve reforçar a chapa proporcional a deputado federal do Democratas (DEM).
Já o secretário de Saúde Gonçalo de Barros (MDB) pode encarar a disputa rumo à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). O emedebista deve atender a um chamado de seu partido, uma vez que não teria pretensões políticas para este ano.
O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) estaria pressionando o secretário para fortalecer a sua chapa de estadual, tendo em vista a notoriedade que ele ganhou à frente da Saúde da cidade industrial.
Mesmo com a pressão do partido, sua candidatura pode não acontecer. Isso, porque nos bastidores ainda há uma conversa de que ele estaria sendo cotado pelo governador Mauro Mendes (DEM) para assumir o comando da Saúde do Estado.
Ele seria o favorito para substituir o titular da pasta, Gilberto Figueiredo (DEM), que deixará o cargo no próximo dia 31 para disputar uma vaga na AL. No entanto, ainda não houve nenhum convite oficial.
Por fim, quem também deve se afastar da Prefeitura de Várzea Grande por conta das eleições é o vice-prefeito José Hazama (DEM). A sua possível candidatura vem no sentido de fortalecer a chapa proporcional a deputado estadual.
Como as regras eleitorais mudaram, o DEM busca nomes de peso para eleger ao menos três parlamentares para aumentar a sua representatividade na Assembleia. Em 2018, a agremiação elegeu apenas dois deputados estaduais.
Os três secretários, contudo, ainda não bateram o martelo quanto às candidaturas. Eles ainda estão avaliando as conjunturas políticas junto às suas legendas para tomar uma decisão.
O prefeito Kalil Baracat (MDB) não estipulou uma data limite para que eles deixem os cargos. Diante disso, eles tem até abril para tomar uma decisão, conforme prevê a legislação eleitoral.