Mato Grosso é um dos estados com maior taxa de ocupação de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com covid-19. É o que aponta um boletim divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
As maiores taxas estão em Pernambuco (86%), Mato Grosso (84%), Goiás (81%) e Espírito Santo (80%).O boletim analisa as duas primeiras semanas de janeiro no país.
Entre as capitais com taxas divulgadas, Fortaleza (85%), Recife (80%), Belo Horizonte (88%), Rio de Janeiro (95%) e Cuiabá (100%) estão na zona de alerta crítico e Porto Velho (66%), Manaus (77%), Boa Vista (60%), Palmas (69%), São Luís (68%), Teresina (66%), Salvador (65%), Vitória (78%), Curitiba (61%), Campo Grande (77%), Goiânia (77%) e Brasília (74%) estão na zona de alerta intermediário.
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O documento pontua também os casos de transmissão de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no país. Em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Sergipe e no Distrito Federal, as taxas de incidência de SRAG excedem 10 casos por 100 mil habitantes
Mato Grosso é o estado com maior taxa de incidência de SRAG no Brasil: 13,5 casos por 100 mil habitantes.
Nessas duas semanas, houve um aumento importante do número de casos de Covid-19, com uma média de 49 mil por dia, uma diferença de seis vezes o observado no início de dezembro de 2021.
No entanto, reforçando a efetividade da vacinação, que completou um ano, o aumento de óbitos não acompanhou a ampliação de casos pelo país.
Cuidados
Como a variante Ômicron vem se disseminando com alta taxa de transmissão, os estados e municípios devem estar preparados, com disponibilidade de leitos e recursos no sistema de saúde.
Em paralelo, às atividades de vigilância, como testagem e orientações para casos positivos, são essenciais para reduzir a transmissão e evitar um número ainda maior de casos novos.
Para a população, permanece importante manter as práticas recomendadas, que diminuem as chances de contágio de vírus respiratórios, como evitar aglomerações e manter o uso de máscaras de boa proteção.
Principalmente, para evitar as manifestações de formas graves de Covid-19, a população elegível também deve completar o esquema vacinal contra a doença e receber a dose de reforço para aqueles em que o calendário já alcançou seu grupo etário.
