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27/03/2022 às 11:45

Vídeo | Ao som de 'mito', Bolsonaro traz eleição do 'bem contra o mal', cita uso do exército e critica pesquisas

O presidente compareceu em um ato organizado pelo PL e discursou para apoiadores num palanque cheio de ministros e lideranças políticas

Alline Marques

Vídeo | Ao som de 'mito', Bolsonaro traz eleição do 'bem contra o mal', cita uso do exército e critica pesquisas

Foto: Reprodução

Ao som de mito, o presidente Jair Bolsonaro discursou por quase meia hora, aproveitando o evento organizado pelo PL para fazer um discurso mais uma vez reforçando a dicotomia do bem contra o mal, falou para os fiéis e criticou as pesquisas divulgadas recentemente, relembrando ainda de sua trajetória isolada para chegar até à presidência, muita vezes nem citado em pesquisas antes das eleições de 2018. Ele também fez questão de afirmar do apoio que tem do Exército para manter a democracia. 

“O nosso inimigo não é externo, é interno. Não é uma luta da esquerda contra a direita, é uma luta do bem contra o mal. Nós vamos vencer essa luta, porque eu estaria sempre na frente de vocês”, declarou Bolsonaro.

Bolsonaro alertou aos participantes do ato - “Vocês sabem o que está em jogo” - e seguiu dizendo que não é fácil ser o dono da caneta, principalmente quando se tenta fazer a coisa certa. Numa referência à pressão que recebe tanto do Judiciário quanto do Congresso para tomar certas decisões. 

Ao lado de velhas lideranças política, como o próprio presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e até do ex-presidente Fernando Collor, Bolsonaro disse que não se pode esquecer do passado, mas a referência era clara ao governo petista. “Os mais jovens podem não conhecer, mas os pais e avós têm obrigação de mostrar para onde o país estava indo. Bem como vivem os jovens em outros países como na Venezuela”, declarou. 

Bolsonaro lembrou que em 2014 já havia gravado um vídeo falando sobre o que aconteceria com o país em 2018 e até mesmo sobre a possibilidade de ser assassinado, fazendo alusão à facada que sofreu durante a campanha, mas sem citar o fato. 

"O que nós queremos, juntamente com muitos que estão aqui, é deixar e entregar o comando deste país lá na frente, bem lá na frente, por um critério democrático, transparente. [Entregar] o país bem melhor do que recebi em 2019", afirmou Bolsonaro.

E sem deixar de lado as últimas pesquisas em que apontam um vitória do ex-presidente Lula no segundo turno, Bolsonaro deixou claro que pesquisa não faz o presidente. “Uma pesquisa mentirosa publicada mil vezes não fará o presidente da República”, argumentou. 

Bolsonaro disse ainda que “pior que decisão mal tomada é uma indecisão. Ele afirmou ainda que, para defender a liberdade e a democracia, tomará decisões "contra quem quer que seja", sem citar nomes. E ainda destacou a ligação com o Exército. 

"Para defender a nossa liberdade, para defender a nossa democracia, eu tomarei a decisão contra quem quer que seja. E a certeza é a certeza do sucesso, é que eu tenho um exército ao meu lado. E esse exército é composto de cada um de vocês", completou.

Bolsonaro disse ainda que o que motivou disputar a eleição em 2018 foi a reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff e voltou a levantar suspeitas sobre o resultado do pleito naquele ano. “O que me motivou a buscar aquele objetivo [concorrer nas eleições de 2018] foi a reeleição de uma pessoa que não tinha qualquer carisma, que a gente não consegue entender como teve dentro do TSE tanto voto", afirmou Bolsonaro.

O chefe da Nação também falou de corrupção. E sem citar nomes, disse apenas que “pessoas conhecidas e setores da imprensa buscam qualquer coisa, qualquer gota d'água, para transformar em uma tsunami". Ele admitiu que podem haver erros na atual gestão, afinal “quem nunca errou”, mas deixou claro que não irá varrer para baixo do tapete. 

"Todos sabem como nos portamos, três anos e três meses em paz nessas questões [de corrupção]. Se aparecer [corrupção no governo], nós colaboraremos para que os fatos sejam elucidados. Todos nós somos humanos, podemos errar. Quem nunca errou e está nessa plataforma no momento? E podemos ter, e devemos ter uma segunda chance para voltarmos a ser úteis para a sociedade", argumentou Bolsonaro.

Ele relembrou os escândalos envolvendo a gestão petista, falou de desvios no BNDES que ultrapassam a casa dos trilhões de reais e afirmou: “acabamos com a farra do poder público”. Também voltou a falar do jogo dentro das quatro linhas e do lema: Deus, pátria e família. 


 
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