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Notícias / Política

30/03/2022 às 10:09

Aumento apenas para três carreiras de servidores tem lógica, garante governador

As leis de carreiras causarão um impacto de R$ 4,9 milhões ao mês no orçamento do Estado

Da Redação - Débora Siqueira / Reportagem Local - Kamilla Arruda

Aumento apenas para três carreiras de servidores tem lógica, garante governador

Foto: Secom/MT

O aumento salarial para apenas três carreiras do Estado, Detran, sistema penitenciário e sistema socioeducativo, tem motivo, garante o governador Mauro Mendes (União). As três contemplam os funcionários públicos com os menores salários em relação aos demais. Ele rechaça que o aumento apenas para as três carreiras tenha cunho eleitoral. As propostas estão em pautas para serem apreciadas pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) nesta quarta (30).
 
“Nós fizemos dentro de uma lógica. Eles têm os menores salários e já vinham buscando melhorias há muito tempo. Analisei carreira por carreira, categoria por categoria, e eles têm o menor salário. Lembram da greve do Detran em 2018? Eles não conseguiram na época, mas agora é possível. Muitos ganham R$ 2 mil, R$ 3 mil, muito diferente das outras categorias. Não tenho características de ser eleitoreiro, fiz o que era legal e correto”, comentou o governador.
 
As leis de carreiras causarão um impacto de R$ 4,9 milhões ao mês no orçamento do Estado. Isso, porque a medida não beneficia apenas os servidores ativos, como também se aplicará aos aposentados e pensionistas dessas categorias. As adequações salariais são um pedido antigo das carreiras dos servidores, que tiveram aumento nas demandas e atribuições nos últimos anos.
 
Ele se posicionou contrário à concessão de um novo percentual de Revisão Geral Anual (RGA). A Assembleia Legislativa buscou por meio de decreto legislativo derrubar a lei que não permitiu a concessão das RGA de 2019, 2020 e 2021.
 
“A Assembleia não pode fazer esse tipo de coisa, primeiro que tenho que entender o que está acontecendo. A irresponsabilidade de alguns políticos do Estado que quase quebrou Mato Grosso. É esse o Estado que queremos? Não é assim fazer o que quer, há uma lógica no serviço público”, defendeu o governador.
 
 
 
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