Tão logo soube sobre as articulações em prol de uma candidatura da primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), à deputada estadual, o vereador Diego Guimarães (Republicanos) e também pré-candidato a uma cadeira na Assembleia Legislativa lançou desafiou para um debate público sobre os problemas da Capital.
“Marcia, candidata, já peço de público que quero debater Mato Grosso e Cuiabá com ela porque também sou pré-candidato a deputado estadual. Os problemas de saúde pública de Cuiabá, os problemas de educação, de geração de emprego que não existe. E, tenho certeza, que a Márcia pré-candidata vai aceitar esse debate”, disse Diego, em entrevista ao portal Leiagora, na Câmara dos Vereadores.
Diego, que é um dos principais opositores do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), ainda disse acreditar no eleitorado de Mato Grosso para impedir ela de chegar à Assembleia Legislativa. Sem citar o caso em específico, o parlamentar chegou a insinuar que Márcia poderia repetir a situação na qual o prefeito foi filmado colocando dinheiro, supostamente oriundo de propina, em seu paletó.
“A população mato-grossense que não quer o marido dela como deputado estadual, que fez o que fez, não vai querer ela na Assembleia Legislativa para que não repita, talvez, a mesma condução que o seu marido fez”, argumentou Diego.
Dia do Perdão
O vereador também prometeu orar pela alma do prefeito Emanuel Pinheiro, que tem reclamado da oposição na Câmara estar trabalhando para impedir a criação do Dia do Perdão. Segundo Diego Guimarães, o gestor municipal está sendo debochado.
“O prefeito usa de deboche, não só com a Câmara Municipal, mas com o povo cuiabano. Mandou criando o dia do perdão no dia que ele retorna a prefeitura após afastamento judicial de processo que ele ainda responde por corrupção. São sete secretários afastados, é dinheiro enfiado no paletó, é UTI superfaturada, é medicamente superfaturado na pandemia, é medicamento vencido”, disse.
A Mensagem do Executivo nº 84/2021 propõe criar o Dia do Perdão em 26 de novembro. Essa é a mesma data na qual o prefeito retornou ao cargo após ter sido afastado judicialmente do cargo. De acordo com ele, no entanto, a data é uma solicitação de entidades religiosas.