O senador Jayme Campos (União) afirmou que o União Brasil deve consolidar a candidatura de Luciano Bívar (União) a presidente da República com objetivo de fortalecer o partido, e que isso não vai atrapalhar as alianças regionais, como a do governador Mauro Mendes (União) com o presidente Jair Bolsonaro (PL), justamente porque iria contra o objetivo de fortalecimento partidário.
A questão surgiu por conta da aproximação política entre o governador de Mato Grosso com o presidente Jair Bolsonaro. O “Capitão” goza de grande popularidade no estado e concedeu entrevista, recentemente, dizendo que uma aliança com Mauro Mendes está encaminhada e passa também por uma composição com o pré-candidato à reeleição Wellington Fagundes (PL).
“Tem teses lá, defendidas, não só por ACM Neto, mas por outros parlamentares, e eu acho que os Estados poderão ser liberados à medida que cada caso é um caso. E o próprio Bívar não tem esse direito de impor candidaturas que não satisfazem as bases. Nesse caso, o Bívar, que é um homem experiente e sensato, vai liberar os Estados. Caso contrário, levará vários candidatos ao governo a dificuldades e até a derrota por falta”, explicou Jayme Campos, na noite de segunda-feira (9), em Várzea Grande.
Ele argumentou que a decisão da direção nacional do União Brasil é lançar a candidatura de Luciano Bívar justamente para fortalecer a sigla e dar peso a candidaturas de senado e deputados onde falta um palanque forte.
Dessa forma, várias lideranças da sigla atentam para o fato de que acordos políticos foram feitos antes da decisão da União ter um candidato próprio e que isso precisa ser respeitado. Caso contrário, a sigla pode sair enfraquecida por conta de uma situação “calhorda”, como definiu o senador várzea-grandense.