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Notícias / Política

17/05/2022 às 11:38

Secretária critica lei estadual para proibir PCHs no Rio Cuiabá

Mauren acredita que competência deveria ser do órgão ambiental, não da Assembleia Legislativa

Jardel P. Arruda

Secretária critica lei estadual para proibir PCHs no Rio Cuiabá

Foto: Michel Alvim - SECOM / MT

A secretária de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, criticou o fato de a Assembleia Legislativa ter recorrido a uma lei estadual para proibir a instalação de novas pequenas centrais hidrelétricas (PCH) no Rio Cuiabá. De acordo com ela, a competência deveria ser do órgão ambiental.

“Entendo que dentro da política nacional do meio ambiente, o órgão ambiental é quem tem que avaliar o impacto ambiental e deferir ou não (a instalação das PCHs)”, disse a secretária. “Eu acredito que não deveria ser como um projeto de lei essa proibição. Deveria ter participação popular, como está na lei”, completou.

Foi aprovado no dia 4 de Maio o projeto de lei 671/2021, de autoria do deputado estadual Wilson Santos (PSD), com objetivo de proibir a instalação de novas pequenas centrais hidrelétricas ao longo do Rio Cuiabá. 

A proposta é fruto de audiência pública realizada em 2021, a pedido do deputado Lúdio Cabral (PT), para discutir o impacto dessas pequenas usinas em afluentes do Pantanal. O governador Mauro Mendes (União) tem até quarta-feira (18) para decidir se veta ou sanciona o PL.

Mauren, entretanto, ainda lembrou que existem entendimentos de ser exclusivamente competência da União legislar sobre o uso das águas. O argumento é o mesmo dos parlamentares pró-instalação das PCHs, e do consultor jurídico da Maturati Participações, empresa com a outorga para instalação de seis novas pequenas centrais no Rio Cuiabá.

As seis PCHs ao longo do Rio Cuiabá fazem parte do projeto Brazil Green Energy (BGE), que é liderado por Fernando Vilela, diretor presidente da Maturati Participações. O plano do grupo é adicionar essas pequenas usinas à construção de um parque solar com potência para produzir 821 megawatts (MW) e um parque eólico com capacidade de produção para 231 MW.
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