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Notícias / Política

15/06/2022 às 07:16

Vereador diz que Emanuel quer sangrar o bolso do cuiabano criando a taxa de lixo

Segundo o parlamentar, o fato da lei que não especificar qual será o valor da taxa é algo muito grave, pois tira a autonomia do legislativo

Da Redação - Paulo Henrique Fanaia / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

Vereador diz que Emanuel quer sangrar o bolso do cuiabano criando a taxa de lixo

Foto: Câmara de Cuiabá

O vereador Diego Guimarães (Republicanos) criticou o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) que luta para aprovar o Projeto de Lei Complementar nº 4/2022, que cria a taxa de coleta de lixo na Capital. Para o parlamentar, o chefe do Executivo quer mesmo é sangra o bolso do cuiabano com a ideia de “criar mais uma fonte de recurso para a prefeitura ou até mesmo para as concessionárias e empresas terceirizadas que hoje fazem a coleta de lixo no nosso município”, nas palavras do republicano.
 
Em tramitação na Câmara de Vereadores, a PL nº 4/2022 define que a cobrança da taxa de lixo será feita diretamente na fatura de água e esgoto emitida pela Águas Cuiabá. A proposta não cita qual será o valor dessa taxa, apenas diz que o executivo municipal irá futuramente editar um decreto definindo tais valores.
 
Para Diego, o fato da PL não especificar como será cobrado esse valor é muito grave, pois isso irá tirar a autonomia do legislativo em definir os valores. O parlamentar ainda reforça que os grandes geradores de resíduos já pagam pela coleta, portanto, fazer a cobrança da camada mais pobre da população é uma aberração, fazendo com que a tal “gestão humanizada” dita por Emanuel, seja só conversa.
 
“O prefeito não especifica na lei como será cobrado e quanto será cobrada da taxa de lixo, trazendo pra ele uma autorização para que o faça por decreto, o que também é muito grave, tirando até mesmo autonomia e o poder do Legislativo municipal em definir como será cobrado a taxa de lixo", afirmou. 

O parlamentar aproveitou para pedir para chamar atenção de todos os munícipes, das entidades que representam especialmente o comércio e a indústria de Cuiabá para que pessionem os vereadores e não permitam que essa aberração.

"Os grandes geradores já pagam pela coleta do seu lixo. Agora chegar nas residências, no pequeno comércio, chegar naquele que tem mais dificuldade às vezes pra poder bancar as contas de casa. Nós estamos num momento de crise, um momento em que saímos de uma pandemia, tivemos um momento de inflação alta", declarou. 

O vereador classificou a ação do prefeito como "mais um absurdo, uma aberração dentro de Cuiabá" e ironizou: "Mais uma vez a gente percebe que o prefeito tem uma gestão, que de humanizada, é só na conversa”.
 
Por fim, o vereador ressalta que antes de Emanuel tomar posse como prefeito de Cuiabá, a prefeitura gastava em torno de R$ 15 milhões para fazer a coleta de lixo. Atualmente, esse valor subiu para, aproximadamente, R$ 40 milhões.
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