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Notícias / Política

17/06/2022 às 14:10

Deputado acredita em perseguição religiosa no procedimento que investiga ‘Marcha para Jesus'

Segundo Cattani, pautas que destroem as famílias são incentivadas e as pautas que preservam a família tradicional são perseguidas

Da Redação - Paulo Henrique Fanaia / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

Deputado acredita em perseguição religiosa no procedimento que investiga ‘Marcha para Jesus'

Foto: Marcos Lopes / ALMT

Com toda a polêmica envolvendo a Marcha para Jesus, o deputado estadual Gilberto Cattani (PL) acredita que está havendo uma perseguição religiosa aos cristãos. Segundo o parlamentar, pautas que destroem as famílias são incentivadas e as pautas que preservam a família tradicional são perseguidas.
 
A declaração foi dada nos corredores da Assembleia Legislativa esta semana, ao comentar a instauração de uma investigação pelo Ministério Público Estadual (MPE) que apura a utilização de recursos públicos no evento evangélico.
 
O despacho assinado pelo procurador-geral de Justiça José Antônio Borges ainda sugere interesse eleitoral por parte da organização do evento, tendo em vista as eleições deste ano. Isso, porque havia a expectativa de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) participasse do ato, uma vez que ele esteve na Capital e participou do lançamento do evento, realizado em 19 de abril.
 
Cinco deputados estaduais bolsonaristas destinaram emendas parlamentares para “colaborar” com a realização do evento somando a quantia de R$ 340 mil. Gilberto Cattani e Xuxu Dal Molin (União) destinatam R$ 100 mil cada um, os deputados Valmir Moretto (Republicanos) e Ulisses Moraes (PTB) contribuíram com R$ 50 mil casa, e Delegado Claudiney (PL) empenhou R$ 40 mil.
 
Cattani diz que a marcha está sendo criticada só porque ela é religiosa. Sem provas, ele cita a parada LGBT ocorrida no ano passado. De acordo com ele, à época, a parada da diversidade foi financiada por emendas parlamentares, mas não houve comoção das entidades.
 
“É um absurdo, no meu ponto de vista, isso é uma perseguição religiosa até, não tem nem lógica um negócio desse. Tivemos aqui na própria casa, na Assembleia Legislativa, no Teatro Zulmira Canavarros, um uma peça chamada Cabaré, financiada pela Assembleia, mas você não viu ninguém falar nada sobre isso. As pautas que destroem a família são incentivadas e as pautas que preservam a família tradicional, que incentivam as pessoas a amarem umas às outras, levar mensagem de Jesus Cristo, essas são perseguidas”, afirma o deputado.
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