O deputado federal e pré-candidato à reeleição Dr. Leonardo (Republicanos) acredita que nenhum partido conseguirá votos suficientes para eleger três deputados federais; poucos conseguirão eleger dois; e que até mesmo reunir sufrágios para uma vaga será difícil.
“Ninguém faz três. Poucos fazem dois. Aliás, poucos partidos vão ter essa capacidade de fazer de deputado federal. O Republicanos tem. Agradeço ao Sachetti, presidente da sigla, e ao vice-governador, Otaviano Pivetta, que trouxeram grandes nomes”, ponderou o parlamentar, na quinta-feira (23).
De acordo com ele, as novas regras eleitorais - que estabelecem que os partidos não podem coligar e devem apresentar chapa formada no máximo pelo número de vagas [8 no caso de Mato Grosso] em disputa +1 - tornaram muito difícil alcançar o quociente eleitoral. Ou seja, em Mato Grosso, com 9 candidatos, os partidos precisam alcançar o quociente que deverá estar entre 180 mil a 200 mil votos.
Em 2018, somente 22 candidatos conseguiram 20 mil votos ou mais, que seria a média necessária entre todos os membros de uma chapa de 9 postulantes para reunir 180 mil votos. Por isso, projeções feitas por alguns líderes partidários sobre conseguir votos suficientes para três vagas não condizem com o cenário realista.
“Só 9 candidatos fizeram mais que 50 mil votos na eleição passada. Só 4 fizeram mais que 60 mil”, ponderou dr. Leonardo. Por isso, ele acredita que a força das chapas está em ter conseguido o maior número possível de candidatos com potencial parecido, para incentivar a competição.
“Montamos um partido equilibrado, com possibilidade de disputa. Temos a possibilidade de fazer um e ainda ter uma sobra. Vai depender da nova legislação eleitoral se teremos sobra suficiente para brigar por duas vagas, mas uma vaga sim é possível”, explicou.