Cuiabá, quarta-feira, 15/05/2024
19:11:41
informe o texto

Notícias / Política

14/07/2022 às 18:30

Prefeito diz que a Câmara se coloca em situação constrangedora ao adiar decisão

Emanuel diz que críticas de interferência dele é ato de desespero de Paccola em dar viés político ao crime por ele

Da Redação - Débora Siqueira / Reportagem Local - Angélica Callejas

Prefeito diz que a Câmara se coloca em situação constrangedora ao adiar decisão

Foto: Paulo Henrique Fanaia/Leiagora

O adiamento da votação sobre o afastamento do vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos), que matou com tiros nas costas o agente de segurança socioeducativo, Alexandre Miyagawa, 41, vai trazer mais tempo de desgaste aos vereadores. Esta foi a avaliação do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), sobre o caso.

“Acho que é uma atuação constrangedora e é visível isso no rosto deles. Eles não fazem outra coisa além de responder e ficar expostos a isso. É um processo massacrante expondo o Poder Legislativo. A Câmara fez a opção pelo devido processo legal, respeitando as normas, mas são mais duas semanas de exposição e indefinição. Eu não gostaria de estar na pele dos vereadores”, comentou durante o lançamento do IPTU sustentável, na tarde desta quinta-feira (14), no Parque da Família.

Emanuel disse que não se envolve nas questões do Poder Legislativo e a decisão pelo adiamento é dos vereadores, bem como as consequências disso.

O prefeito ainda classificou como desespero as falas de Paccola de que há interferência do Palácio Alencastro para o afastamento dele, pois as imagens mostram como ocorreu o crime.

“Antes de ocorrer esse crime eu nem lembrava da existência desse vereador, para mim tanto faz como tanto fez o trabalho dele na oposição. Mas ele precisa achar um culpado, precisa de um viés político e argumentar sobre essa barbaridade acontecida. Que a Justiça haja, que a Câmara faça o julgamento político sem interferência de ninguém, baseada nos fatos. A sociedade não merece isso”.

Para o gestor, as pessoas não precisam lembrar só do crime, mas da vítima, que morreu sem saber por que morreu com tiros pelas costas.

“Ele tinha um filho de 8 anos que não vai ter mais pai. Eu tive pai assassinado quando eu tinha 9 anos. Não paro de pensar nessa criança, nessa família. Fico pensando na adolescência e juventude sem pai, porque foi assassinado. Até agora, eu sinto que a Câmara não sabe sair dessa areia movediça que entrou”.
Clique aqui, entre na comunidade de WhatsApp do Leiagora e receba notícias em tempo real.

Siga-nos no Twitter e acompanhe as notícias em primeira mão.


 

0 comentários

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do site. É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O site poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.

 
Sitevip Internet