“Acho que é uma atuação constrangedora e é visível isso no rosto deles. Eles não fazem outra coisa além de responder e ficar expostos a isso. É um processo massacrante expondo o Poder Legislativo. A Câmara fez a opção pelo devido processo legal, respeitando as normas, mas são mais duas semanas de exposição e indefinição. Eu não gostaria de estar na pele dos vereadores”, comentou durante o lançamento do IPTU sustentável, na tarde desta quinta-feira (14), no Parque da Família.
Emanuel disse que não se envolve nas questões do Poder Legislativo e a decisão pelo adiamento é dos vereadores, bem como as consequências disso.
O prefeito ainda classificou como desespero as falas de Paccola de que há interferência do Palácio Alencastro para o afastamento dele, pois as imagens mostram como ocorreu o crime.
“Antes de ocorrer esse crime eu nem lembrava da existência desse vereador, para mim tanto faz como tanto fez o trabalho dele na oposição. Mas ele precisa achar um culpado, precisa de um viés político e argumentar sobre essa barbaridade acontecida. Que a Justiça haja, que a Câmara faça o julgamento político sem interferência de ninguém, baseada nos fatos. A sociedade não merece isso”.
Para o gestor, as pessoas não precisam lembrar só do crime, mas da vítima, que morreu sem saber por que morreu com tiros pelas costas.
“Ele tinha um filho de 8 anos que não vai ter mais pai. Eu tive pai assassinado quando eu tinha 9 anos. Não paro de pensar nessa criança, nessa família. Fico pensando na adolescência e juventude sem pai, porque foi assassinado. Até agora, eu sinto que a Câmara não sabe sair dessa areia movediça que entrou”.
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