A empresária e médica Natasha Slhessarenko (PSB) admitiu que existe uma conversa para que ela seja vice-governadora em uma chapa encabeçada possivelmente pelo senador Carlos Fávaro (PSD). Com isso, ela recuaria da disputa ao Senado e ainda apoiaria a candidatura de Neri Geller (PP).
Com relação a isso, Natasha confirma que o assunto tem sido tratado pela Presidência do partido. “Já ouvi falar sobre isso, mas está na mão do nosso presidente. Ele que vai tomar a articulação para si e o que for decidido pelo partido eu vou seguir”, finalizou.
Desde semana passada, o nome de Natasha já está sendo cogitado para vice de Fávaro. Porém, a médica segue com a pré-campanha e percorrendo os municípios no interior. Inclusive, cumpre agenda nesta segunda-feira (18) em Sorriso.
O nome da empresária já vem preocupando os pré-candidatos ao Senado, por isso, a ideia seria contemplá-la na chapa para evitar dividir votos com Neri, porém, ela já descartou a possibilidade de suplência, portanto, a vice seria uma boa opção neste momento.
Diante deste cenário, Natasha admite que irá seguir as orientações do partido, que já ensaia uma aliança com a Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), seguindo a orientação nacional.
Segundo ela, todas essas tratativas estão sendo conduzidas pelo deputado estadual Max Russi, presidente da agremiação em Mato Grosso. “Isso está sendo tratado pela Presidência de partido. É o partido que está assumindo essa articulação, e eu sou partidária, o que o partido decidir eu vou seguir a orientação partidária, está nas mãos do nosso presidente, que está levando isso a diante”, enfatizou.
A articulação junto à esquerda se deu em decorrência de uma determinação na Executiva nacional do partido, diante da aliança com a federação em prol da pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República. O PSB indicará Geraldo Alckmin para vice.
Por fim, sobre um possível recuo da pré-candidatura ao Senado por conta dessa aliança, Natasha prefere não bater o martelo e deixa a discussão pela direção do partido. “Não teve essa conversa ainda, a gente ainda não sentou para conversar, mas eu confio no meu presidente, confio no meu partido, tanto a nível estadual como a nível nacional, e sei que eles vão fazer o que for melhor para o partido e para minha candidatura”, disse.