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Notícias / Política

22/07/2022 às 07:10

Ex-vereador diz que Câmara acerta em aguardar para não cometer injustiça com Paccola

Abílio lembra que Marcrean brigou com a PM, Juca fazia ameaças a ele e nunca tiveram pedido de cassação aberto

Da Redação - Débora Siqueira / Reportagem Local - Marina Martins

Ex-vereador diz que Câmara acerta em aguardar para não cometer injustiça com Paccola

Foto: Câmara de Cuiabá

Mesmo avaliando que a Câmara de Cuiabá aplica dois pesos e duas medidas para abrir processo de cassação de mandato de parlamentares, o ex-vereador Abílio Brunini (PL) diz que o Parlamento faz o correto no caso do vereador tenente-coronel Paccola (Republicanos).

Paccola foi indiciado por homicídio qualificado pelo assassinato do agente de segurança socioeducativo Alexandre Miyagawa, 41 anos. O Legislativo, por sua vez, age com prudência e prefere aguardar não apenas o inquérito policial, mas o julgamento do caso, para tomar uma decisão acertada quanto ao pedido de afastamento e o processo de cassação.

Ao falar em dois pesos, duas medidas, Abilio c
ita o próprio caso de exemplo, cuja decisão ele conseguiu reverter na quarta-feira (20) junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso. "Se o vereador for de oposição, ele pode ser cassado por não ter cabelo. Se for da base não será cassado nem roubando na cara dura”, argumentou.
 
Na Câmara, ele cita que havia 'o principio da conveniência' e lembra que denúncias graves já feitas contra um vereador, que chegou a ser preso, mas nenhum processo de cassação foi aberto.
 
Abílio também lembrou do escândalo do paletó, cujas gravações mostram o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) pegando maços de dinheiro das mãos do ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa, Silvio Correia, além das diversas operações policiais contra a gestão dele, mas nem assim a Câmara abriu processo de cassação do mandato dele.
 
“Quando Marcrean brigou com a Polícia Militar, ninguém o cassou. Quando Renivaldo tinha descontrole, ninguém cassou. Quando eu era vereador, Juca do Guaraná vivia me ameaçando, falava em mostrar arma, um discurso que não era compatível com vereador e nunca foi aberto processo de cassação. Eu, por fiscalizar, não fiz nada, por ser presidente de uma CPI, eu não era incompatível com a Câmara. No caso do Paccola, também acho justo aguardar. Por mais que tenha apelo popular, mas ele não dever ser julgado com o ‘fígado’, mas deve aguardar a Justiça”.
 
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