Apesar da prioridade ser compor com o governador Mauro Mendes (União), o presidente regional do PSB, Max Russi, já pensa em plano B para a disputa ao Senado. Sem abrir mão de lançar a médica Natasha Slhessarenko (PSB), o parlamentar diz que vem conversando com partidos como Solidariedade e PDT para uma possível composição, caso o chefe do União Brasil faça uma aliança fechada com o PL do senador Wellington Fagundes.
O PSB realiza a convenção na manhã deste sábado (30) e deve deixar em aberto as suplências de Natasha, assim como o apoio ao governo, apesar da tendência em apoiar Mendes. Mas isto porque ainda dependem de uma definição do próprio chefe do Executivo, que vem sofrendo pressão de aliados, que querem o palanque aberto, mas também do PL, que quer exclusividade.
“A tendência é da ata ficar aberta, para caso permaneça o palanque aberto com o governador Mauro Mendes, o PSB sairá de chapa pura, porque damos tempo ao governador e fazemos a coligação com o União Brasil. Se mudar alguma coisa até o dia 5, vamos conversar com outros partidos para agregar como suplente na chapa da Natasha”, explicou Max Russi sobre as estratégias que devem ser adotadas pelas legendas.
Dentre as legendas estariam Solidariedade e PDT. Porém, haveria ainda a possibilidade de buscar espaço também na Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PC do B), devido à proximidade nacional, já que o PSB terá o candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Só que o grupo de esquerda já tem o deputado federal Neri Geller (PP) como pré-candidato ao Senado, o que poderia acabar fazendo alguns ajustes nas alianças para encaixar Natasha.
Porém, até o momento o PSB segue firme em homologar o nome da médica na briga por uma vaga no Senado e também em garantir chapas fortes para a disputa estadual e federal.
