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Notícias / Judiciário

08/08/2022 às 18:41

Médica que atropelou e matou verdureiro será submetida ao Tribunal do Júri

Letícia havia recém saído de uma edição do festival Braseiro, evento conhecido por vender comidas, principalmente carne, e bebidas alcoólicas

Rodrigo Maciel Meloni

Médica que atropelou e matou verdureiro será submetida ao Tribunal do Júri

Foto: Reprodução

A médica Letícia Bortolini será submetida a julgamento pelo Tribunal do Júri. Ela responde por homicídio qualificado pela morte do verdureiro Francisco Lucio Maia, atropelado em 14 de abril de 2018, por volta das 19h35, na avenida Miguel Sutil, em frente à agência do Banco Itaú do bairro Cidade Verde.

O requerimento da 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Cuiabá foi aceito pela Justiça, nesta segunda-feira (8). O entendimento é de que há provas da materialidade e indícios suficientes da autoria. A ré é acusada de omissão de socorro, se afastar do local do acidente para fugir à responsabilidade, conduzir embriagada e dirigir em velocidade acima do permitido para a via, assumindo o risco de matar o pedestre.

Após atropelar o verdureiro, Letícia teria fugido em direção a um condomínio de luxo no bairro Jardim Itália, realizando manobras perigosas, em zigue-zague, colocando outros motoristas e pedestres em perigo, conforme relato de testemunhas.

O promotor de Justiça Vinicius Gahyva Martins cita que ela colocou em risco a vida de pelo menos uma pessoa: a testemunha ocular Bruno Duarte Pereira de Lins, que presenciou os fatos porque ajudava Francisco a empurrar o carrinho.

Festa e bebida
A médica dermatologista negou que estivesse consumido álcool antes do acidente. Ela e seu marido haviam saído de um evento conhecido por vender comida e bebidas alcoólicas.

Sua versão inicial era de que havia consumido vinho na noite anterior com o marido e a babá. No dia seguinte teria trabalhado pela manhã, e depois foi para a casa dos sogros para encontrar o marido, com quem logo em seguida foi para a festa, onde teriam ficado até por volta das 19 horas.

Questionada sobre o motivo de se recusar a fazer o teste de alcoolemia na delegacia e exame de sangue no Instituto Médico Legal (IML), já que não bebeu no evento, como alegava, ela disse que como havia bebido vinho 16 ou 17 horas antes, ela temeu que pudesse aparecer álcool no sangue dela consumido no dia anterior.
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