Há poucos meses à frente do Instituto dos Advogados Mato-Grossenses (Iamat), o advogado Pedro Paulo Peixoto busca ampliar a atuação da entidade no Estado. Para tanto, ele afirma que tem trabalhado no sentido de levar o Iamat para perto dos profissionais de direito.
Além disso, em entrevista ao Leiagora, ele diz que quer tornar a instituição mais conhecida no Estado, ofertando “sustentação jurídica à sociedade através de orientação e apoio nas mais variadas áreas sociais, desde que inerente ao direito”.
Confira abaixo a entrevista na íntrega:
Leiagora - O senhor assumiu agora o Iamat, quais suas principais metas à frente da entidade?
O Instituto é uma das mais antigas instituições de representatividade dos profissionais do direito do estado de Mato Grosso. Nossa meta é ampliar a área de atuação do Iamat no estado e aproximar ainda mais dos profissionais do direito. O Dr. Fábio Capilé deu início ao trabalho e a nossa diretoria pretende dar continuidade.
Leiagora - Quais são os principais desafios do instituto?
Dar sustentação jurídica à sociedade através de orientação e apoio nas mais variadas áreas sociais, desde que inerente ao direito.
Leiagora - Como se dá a atuação do Iamat na qualificação profissional e qual a importância deste trabalho?
Considerando que o (a) advogado (a) é responsável por representar os cidadãos perante à justiça, garantindo a igualdade, a liberdade e a defesa dos direitos humanos, esse profissional deve estar atendo às mudanças e necessidades sociais, bem como as mudanças da legislação. A atuação do Iamat na realização de cursos, seminários e debates vem auxiliando os(as) colegas na atualização profissional. Um dos principais objetivos é dar suporte técnico ao colega em início de carreira e de igual forma os mais experientes que têm a oportunidade de se atualizar.
Leiagora - Como está o processo de adesão de novos membros no Iamat?
O Estatuto do Iamat prevê a inclusão de novos membros através de convite ou requerimento do (a) interessado (a) e aprovação de um comitê independente da diretoria.
Leiagora - O senhor disputou a última eleição da OAB e acabou sendo derrotado. Como avalia a gestão da Gisela?
A participação no pleito eleitoral me oportunizou ter um grande aprendizado e posso afirmar que o resultado não me trouxe frustação. Tive a oportunidade de ampliar meu rol de convivência com os (as) colegas, bem como conhecer de perto as mais variadas realidades da advocacia mato-grossense.
A democracia nos oferece o direito de poder escolher, mas nos impõe o dever de obedecer a vontade de quem faz a escolha dos seus representantes. Quanto à avaliação da gestão da Dra. Gisela, prefiro aguardar um pouco mais para emitir qualquer juízo de valor, pois ainda está no início.
Leiagora - Tem pretensões de voltar a concorrer à presidência da Ordem no próximo pleito?
Ainda é muito cedo para falar sobre o tema, muita água ainda passará por debaixo dessa ponte. O tempo é o senhor da razão e usarei a sua sabedoria para falar sobre eleição em momento oportuno. Por hora, meu objetivo é executar o plano apresentado aos membros do Iamat.
Leiagora - O senhor teve uma votação expressiva na Baixada Cuiabana e acabou perdendo no interior. O que fazer para mudar isso?
Me sinto honrado pelo apoio e confiança depositada pelos colegas da Baixada Cuiabana e de outras subseções onde tivemos expressiva votação. Imperioso registar que a votação se deu pelo grupo de trabalho que construímos e não por mérito individual. O grupo é coeso, dedicado e com senso crítico apurado, e naquele momento optou por apoiar o projeto pela renovação. Quanto à votação no interior, é preciso respeitar à vontade externada pelos colegas, e eventual mudança de sentimento vem com o tempo, fator este que respeito.
Leiagora - Esse ano temos eleições gerais, qual será o papel da Iamat no pleito?
O Iamat não se envolve em questões político-partidárias, contudo, seus membros podem manifestar de acordo com o seu posicionamento e convicção pessoal. Deixamos essa questão livre, pois a democracia é um dos nossos pilares de sustentação.
Leiagora - Como veem a questão referente a urnas eletrônicas, que vem sendo discutido no âmbito nacional?
Essa questão é um tanto quanto polêmica e por este motivo deve ser muito bem analisada. A segurança das urnas eletrônicas deve ser discutida e chancelada por técnicos que atuam na área.