O vereador Kássio Coelho (Patriota) não vê viabilidade para realização de sessão extraordinária na tarde desta quarta-feira (28), com objetivo votar relatório do processo disciplinar que pede a cassação do vereador Marco Paccola (Repubicanos). O motivo é que está é a última semana de campanha eleitoral.
Apesar de ser autor do relatório que pede a cassação de Paccola, Kássio Coelho também é candidato ao Senado e os próximos dias são os últimos da campanha. Ele também salienta que vários outros vereadores são candidatos ou estão envolvidos no processo eleitoral.
“Muitos companheiros estão viajando, antes da eleição. Não sei se é viável votar agora. É uma opinião minha, particular. Se colocar para votar, vamos votar, até porque a gente não tem rabo preso. [...] Pode ser que não dê quórum, aí fica ruim para o presidente. Ele tem que ver se isso não vai ficar contra ele”, afirmou Kássio.
O próprio Marcos Paccola, que pode ser cassado e perder os direitos políticos, é candidato a deputado estadual. O presidente da Casa, Juca do Guaraná (MDB), também concorre, assim como outros vereadores.
Os prazos
Kássio Coelho entregou nesta manhã o relatório do processo disciplinar contra Marcos Paccola ao presidente da Comissão de Ética, vereador Lilo Pinheiro (PDT), já com a assinatura do outro membro da comissão, vereador Adevair Cabral (PTB).
Por sua vez, Lilo entregou ao presidente da Casa, que deve repassar o documento à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que também precisa emitir parecer, para então ir à votação no plenário, com prazo final na segunda-feira (3).
“Nós fizemos um relatório bem pontuado dentro da legislação, da lei. Entregamos dentro do nosso prazo. Encaminhei para o vereador Lilo Pinheiro, o vereador Adevair Cabral assinou, nosso relatório está dentro do regimento da casa, junto com o que tivemos do Ministério Público, do judiciário. Um relatório curto, bem objetivo. Aí o plenário é Soberano”, explicou.
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