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Notícias / Política

06/10/2022 às 12:28

Paccola afirma que vai entrar na Justiça contra cassação

Vereador cassado reforça que irá desmascarar quem votou pela perda do mandato dele

Jardel P. Arruda

Paccola afirma que vai entrar na Justiça contra cassação

Foto: Cesar Azevedo - Câmara de Cuiabá

O vereador cassado Marcos Paccola (Republicanos) afirmou que vai tentar anular judicialmente a cassação do mandato por quebra de decoro parlamentar. A declaração foi dada ao programa SBT Comunidade, na manhã desta quinta-feira (6). 

“Os advogados estão terminando de estudar o processo. Vamos estar protocolando o mais rápido possível. Acredito que em breve retornaremos à Câmara municipal e mais do que nunca focados em desmascarar (os vereadores que votaram pela cassação) e mostrar para população (os motivos dos votos)”, disse Paccola.

Paccola foi cassado por 13 votos, o mínimo necessário para a perda do mandato, por quebra de decoro parlamentar devido ao fato dele ter matado com 3 tiros nas e pelas costas, conforme descrição do Ministério Público, o servidor Alexandre Miyagawa, 41 anos, em 1º julho deste ano.

O vereador cassado afirmou, no programa, ter alvejado o agente do sistema socieoducativo porque todo o cenário o levou a crer que Alexandre iria matar a convivente. “Ele não sacou a arma para as pessoas que estavam ali, ele sacou a arma nas costas dela”, afirmou Paccola.

No entanto, conforme as imagens do crime, Alexandre sacou a arma e a apontou para o alto, depois para baixo, e a manteve assim enquanto caminhava em direção ao carro, acompanhando a convivente, até levar os tiros pelas costas.

Desmascarar

O vereador cassado ainda voltou a fazer acusações sobre desmascarar os vereadores que votaram pela cassação dele. Segundo Paccola, vários deles disseram que votariam contra a cassação, mas acabaram votando a favor porque não possuem autonomia para realizar um mandato independente.

“O sargento Vidal me surpreendeu, ele falou que fez compromissos de campanha, ele foi lá se justificar. O Ricardo Saad falou que não ia votar porque estaria fazendo uma cirurgia, mas veio do centro cirúrgico no meio de uma cobrança. Dizem que é porque as filhas são funcionárias da prefeitura. Cada um deles vou buscar um por um, vou buscar justificar porque eles não têm condições de fazer um mandato independente”, alegou.
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