O vereador Chico 2000 (PL) rebateu as acusações do vereador cassado tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos), que alega não ter tido tempo suficiente para apresentar defesa na Câmara municipal, no processo disciplinar que resultou na cassação do seu mandato. O parlamentar garante que Paccola teve tempo suficiente e que os prazos foram cumpridos.
“No início ele foi intimado, teria cinco sessões para conhecer dos autos e fazer a sua defesa, e não fez. Foi nomeado defensor dativo e em momento nenhum ele tentou conversar com o defensor dativo, foram mais cinco sessões. Ao final foram abertos para ele mais 48h, e ele não se utilizou também dessas 48h. Como é que se pode falar de cerceamento de defesa, alguém que não se utilizou do prazo que tinha para se defender?”, indagou Chico, em entrevista à imprensa, nessa terça-feira (11).
O tenente-coronel também disse que por ser autora do requerimento de cassação, a vereadora Edna Sampaio (PT) não poderia votar durante a sessão extraordinária realizada na quarta (5). Chico 2000 explicou que a afirmação não procede.
“Ele precisa apresentar a base legal, onde proíbe o proponente de votar. No código de ética não há impedimento do acusado e do proponente de votar”, finalizou.
Paccola busca no Judiciário reverter a cassação de seu mandato, ocorrida na semana passada. Na ação, ele afirma que houve atropelo no seguimento dos ritos processuais por parte do Legislativo cuiabano.