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Notícias / Política

18/10/2022 às 13:11

Kássio classifica como ‘nojentas’ as críticas de que ele não teria competência no relatório de cassação de Pacolla

Logo após a cassação do tenente-coronel, Demilson Nogueira disse que o colega não tinha conhecimento jurídico para ser o relator do processo

Da Redação - Paulo Henrique Fanaia / Da Reportagem Local - Eloany Nascimento

Kássio classifica como ‘nojentas’ as críticas de que ele não teria competência no relatório de cassação de Pacolla

Foto: Eloany Nascimento / Leiagora

O vereador de Cuiabá Kássio Coelho (Patriota) classificou como “nojenta” a declaração feita pelo colega de parlamento Demilson Nogueira (PP), que disse que Kássio não tinha competência para fazer a relatoria do processo de cassação do ex-vereador tenente-coronel Marcos Pacolla (Republicanos), em virtude de que Coelho não é formado em Direito. Para o patriota, Demilson é um falso moralista e que não foi homem o suficiente para fazer as críticas diretamente a ele.
 
“Fico triste com a atitude do colega [Demilson Nogueira]. É um colega falso moralista, porque eu acho que quem é homem, se ele tem alguma coisa pra falar, fala pra mim. Por que ele não fez o relatório? Isso é triste, você ver um colega que senta do seu lado, falso”, disse Kássio Coelho na manhã desta terça-feira (18).
 
Como relator do processo de cassação, Kássio deu parecer favorável pela perda de mandato de Pacolla, que resultou na cassação do tenente-coronel no dia 5 deste mês por quebra de decoro parlamentar, em virtude de ele ter assassinado a tiros o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa no dia 1º de julho deste ano.
 
Dois dias depois, Demilson, que votou contra a cassação, disse que Kássio não tinha competência para estar na relatoria do processo. Além de dizer que Kássio não tinha seguer entrado em uma faculdade de Direito, Demilson acusou o vereador de não ter lido o próprio relatório. “A Câmara não tem competência, nem o relator da Comissão de Ética tem competência, porque ele não conhece nada de Direito. Fizeram um relatório para ele e nem sei se ele leu. Simplesmente fraco”, declarou Demilson no dia 6 de outubro.
 
Embora Kássio diga que já conversou com Demilson, que até mesmo pediu desculpas, ele diz que ainda está chateado com a postura do colega.
 
“Ele já conversou e se retratou comigo, já está perdoado, mas isso é ruim. Se ele faz isso comigo, ele faz com qualquer um aqui dentro pra sobreviver. Esse tipo de gente aí não tem grupo. Fica sozinho, isolado. Eu fico triste, inclusive já falei isso pra ele: 'Por que você fez isso comigo?' Por que ele não peitou a relatoria, já que ele é o bambambam?”, diz o vereador.
 
Kássio garante que, embora não tenha faculdade de Direito, teve ajuda de professores da área e até mesmo de policiais militares para elaborar o relatório de cassação. “Nós temos um regimento interno aqui nesta Casa. Quem me colocou aqui, quem votou em mim não pré-julgou se eu tenho faculdade ou se eu não tenho. Eu fiz o relatório dentro dos conformes, dentro da lei. Eu não fiz nada para prejudicar ninguém, fiz da forma que achei que tinha de ser feito. Tenho uma equipe, têm pessoas que trabalham comigo, tínhamos um professor de faculdade, tinha um coronel da Polícia Militar que fez parte com a gente. Não fizemos um relatório pra prejudicar A nem B”, finalizou o vereador.
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