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Notícias / Política

25/10/2022 às 07:15

Jayme é contra fusão do União com o PP e não descarta deixar partido

Para ele, os dirigentes nacionais que tem tratado do assunto precisam promover uma ampla discussão a cerca desta possibilidade

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

Jayme é contra fusão do União com o PP e não descarta deixar partido

Foto: Paulo Henrique Fanaia / Leiagora

Apesar de ainda não haver nada concreto sobre o tema, o senador Jayme Campos (União) já se posiciona contra a possível fusão entre o União Brasil e o Progressistas.

Para ele, os dirigentes nacionais que têm tratado do assunto precisam promover uma ampla discussão acerca desta possibilidade, ouvindo a todos os correligionários, especialmente os que possuem cadeira no Senado e Câmara Federal.

“Eu acho que tem que ser uma discussão bem ampla. Não dá para fazer de goela abaixo. Se essa fusão, eventualmente, não for feita de uma maneira que possa contemplar a todos deputados e senadores, alguém vai ter que sair. Eu, particularmente, quero ver qual vai ser a formatação, tendo em vista que a fusão que houve lá atrás entre o DEM e o PSL foi uma tragédia, foi muito ruim, porque não houve um diálogo, não houve um entendimento”, explanou o congressista.

Para ele, a união entre o DEM e o PSL foi para atender interesses individuais. Desta forma, ele teme que essa nova fusão esteja ocorrendo nesta mesma linha.

“O que se percebe é que essa fusão foi para atender interesses isolados de alguns companheiros do DEM, que achou bem melhor, tendo em vista o fundo partidário. Uma outra fusão em tão pouco tempo eu acho que fica ruim”, completou.

Diante disso, ele não descarta a possibilidade de vir a deixar a agremiação caso essa nova fusão com o Progressistas seja efetiva. “Eu sou contra essa possível fusão, agora, desde que seja debatido, discutido, e mostrar qual os pro e contras. E é aquela velha história, se eu não tiver satisfeito vou ter que procurar outra agremiação partidária”, colocou.

Paralelo a isso, o senador afirma que é necessário reduzir o número de partidos no Brasil. “Nós temos que reduzir o numero de partido no Brasil, a cláusula de barreira já foi um grande avanço. Nós temos que ter no Brasil, no máximo, 10 partidos. Hoje temos vários partididinhos que se transformaram em um balcão de negócio”, finalizou.
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