Manifestantes do Movimento Nacional Resistência Civil (MNRC) em Cuiabá, que protestam contra o resultado da eleição presidencial e em defesa de pautas conservadoras, aguardam a divulgação do relatório da auditoria realizada pelas Forças Armadas brasileiras nas urnas eletrônicas durante a eleição presidencial para definir quais os próximos passos do protesto.
Até esta segunda-feira (7), a concentração na Capital continua em frente à 13º Brigada de Infantaria Motorizada, na avenida Historiador Rubens de Mendonça, onde fica o comando do Exército Brasileiro em Mato Grosso. Contudo, parte do grupo estuda mudar o eixo da manifestação para Brasília.
Informações de manifestantes que não quiseram se identificar são que, caso a auditoria do Ministério da Defesa aponte alguma irregularidade no pleito de 2022, todos os manifestantes devem seguir para Brasília, onde fica a sede do Poder Federal, para exigir uma intervenção federal.
Outros manifestantes argumentam que parte dos caminhões que estava em Cuiabá já segue em direção a Brasília e outro grupo vem do interior de Mato Grosso para engrossar novamente o protesto em frente à 13ª Brigada.
Os manifestantes também ressaltam que não vão esperar nenhuma ação do próprio presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi derrotado no 2º turno das eleições pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e as manifestações em frente aos batalhões do Exército vão continuar até conseguirem anular o pleito.
Além disso, de acordo com eles, os protestos agora focam nos ideais de Deus, Pátria, Família e Liberdade, além da luta contra o comunismo, que é associado à futura gestão petista.
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