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Notícias / Política

14/11/2022 às 10:37

Na COP-27, Mauro cobra cumprimento de acordo de tratado por parte de países ricos

‘MT preserva 62%, mas os países ricos precisam aportar grandes recursos, e não migalhas’, afirma o governador durante discurso no evento que acontece no Egito

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Na COP-27, Mauro cobra cumprimento de acordo de tratado por parte de países ricos

Foto: Secom / MT

Durante discurso na COP-27 nesta segunda-feira (14), o governador Mauro Mendes cobrou o cumprimento, por parte dos países ricos, dos tratados estabelecidos nas últimas conferências mundiais do clima, com o efetivo aporte de recursos para ações de preservação ambiental em países como o Brasil. A 27ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas acontece este ano em Sharm El Sheik, no Egito.
 
A fala do chefe do Executivo Estadual de Mato Grosso ocorreu durante o painel "Financiamento climático: o papel da cooperação internacional para o desenvolvimento de baixas emissões na Amazônia", no estande dos governadores que compõem o Consórcio da Amazônia Legal.
 
"No acordo de Paris, há sete anos, os países fizeram compromissos de aportarem importantes recursos para ajudar os países em desenvolvimento a mudar as práticas e colaborar para esse esforço mundial. Nós em Mato Grosso estamos fazendo a nossa parte e os países ricos precisam fazer a parte deles com grande aporte de recursos, e não com migalhas, como tem acontecido em muitas oportunidades", pontuou Mauro Mendes.
 
O governador destacou o trabalho de proteção florestal de Mato Grosso, que mantém 62% do território preservado, e a redução do desmatamento ilegal em 85% dos últimos 20 anos, juntamente com a redução das emissões de carbono. Mauro também disse que o estado tem sido exemplo em fiscalização e aumento da legalidade.
 
"Nós detectamos em até 48h qualquer desmatamento no Estado. Temos o melhor índice de implantação do CAR (Cadastro Ambiental Rural) no país e estamos autuando sistematicamente todos aqueles que transgridem a legislação. Quando assumi o Governo, em 2019, apenas 5% do desmatamento era legal. Agora já são 38%", frisou.
 
Para Mauro, a política de preservação ambiental precisa continuar aliada ao desenvolvimento das pessoas que vivem na Amazônia.
 
"Muito mais do que o dinheiro, nós queremos o respeito desses países para com aquilo que nós somos e aquilo que nós fizemos enquanto povo, que além de produzir alimentos para o mundo, somos o país com a maior exportação líquida mundial de alimentos, temos grandes ativos ambientais. Não podemos admitir ter aquilo que temos e em muitos momentos sermos tratados como o patinho feio dentro da política ambiental mundial", citou.
 
Também participaram do painel: os governadores Gladson Cameli (AC) Wanderlei Barbosa (TO); Andreas Dahi Jorgensen, Diretor do NICFI/Noruega; Heike Henn, Diretor de Clima, Floresta e Meio Ambiente da BMZ-Alemanha; Kate Hugues, Diretora de finanças Climáticas Internacionais do BEIS/Reino Unido; Felice Zaccheo, Chefe da Unidade “México,América Central, Caribe e Operações Regionais2”, Diretor-Geral das Parcerias Internacionais (DG INTPA)/Comissão Europeia; Sílvia Ruks, Coordenadora Residente da ONU Brasil; Izabela Teixeira, Co-Presidente do Painel Internacional de Recursos do Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas; e Susan Gardner, Diretora de Ecossistemas do Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas.
 
Com informações da assessoria
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