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15/11/2022 às 14:00

Barrado pela justiça, Neri foi o candidato ao Senado que mais gastou com a campanha eleitoral

O progressista gastou quase o dobro do que o candidato vitorioso, senador Wellington Fagundes (PL)

Kamila Arruda

Barrado pela justiça, Neri foi o candidato ao Senado que mais gastou com a campanha eleitoral

Foto: Reprodução

O deputado federal Neri Geller (PP) foi o postulante a senatória que mais gastou com a campanha eleitoral no pleito deste ano. Apesar de ter tido a sua candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral, o progressista desembolsou R$ 4.068.969,56 milhões na corrida por uma cadeira no Senado Federal.

Apesar do gasto, o congressista não teve os seus votos computados devido à ausência do registro. O parlamentar conquistou 310.481 mil votos, e ficaria na terceira colocação geral, caso ele tivesse conseguido reverter a sua situação.

Neri teve o registro negado em decorrência de uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que cassou o seu mandato de deputado federal logo no início da campanha eleitoral. Ele é acusado de abuso de poder econômico e captação ilícita de recursos durante a campanha de 2018.

Do montante gasto na campanha deste ano, R$ 750 mil foram destinados a serviços de marketing e de mídia trainning. Além disso, o deputado ainda desembolsou R$ 599.800 mil com placas de sinalização, adesivos, perfurados para carros e bandeiras.

Geller, contudo, não sai da campanha com dívidas. Isso, porque conseguiu arrecadar a quantia de R$ 4.068.837,02 milhões para investir em sua campanha eleitoral.

O Progressista foi o maior doador, repassando para o congressista a quantia de R$ 1.565.217,39 milhões a Nacional, e R$ 1.446.652,17 milhões a Estadual.

O candidato vencedor, o senador Wellington Fagundes (PL), por sua vez, apresenta uma despesa bem inferior à de seu adversário. O congressista liberal gastou quase 50% menos do que Geller.

Conforme sistema de prestação de contas da Justiça Eleitoral, Fagundes desembolsou R$ 2.729.295,14 milhões com a sua campanha eleitoral à reeleição.

O maior gasto do parlamentar foi com produção de material audiovisual. Somente com esse serviço, ele teve uma despesa de R$ 480 mil. Outra despesa grande de Fagundes foi com produção de jingle e serviços de publicidade, R$ 420 mil.

Por outro lado, o senador reeleito angariou quase R$ 1 milhão a mais do que o gasto apresentado. A arrecadação do congressista fechou em R$ 3.052.127,41 milhões.

Deste montante, mais de R$ 2 milhões foram repassados pelo Partido Liberal (PL), sendo R$ 2 milhões da Executiva Nacional, e R$ 263.180,14 mil pela Direção da agremiação em Mato Grosso.

Os demais postulantes a sentória no pleito deste ano também saíram da campanha eleitoral sem dívidas. O produtor rural Antônio Galvan (PTB), que acabou ficando na segunda colocação geral com 337.007 mil votos, registrou uma despesa de R$ 1.817.179,89 milhão, e uma receita de R$ 1.948.183,58 milhões.

Já o vereador Kássio Coelho (Patriota), que obteve 52.940 mil votos e ficou na terceira colocação, gastou apenas os R$ 375 mil que arrecadou no decorrer do processo eleitoral.

O servidor público Feliciano Azuaga (Novo) teve a campanha mais humilde dentre os candidatos ao Senado Federal. Ele gastou apenas R$ 35.521,27 mil com a sua campanha eleitoral, arrecadou R$ 35.532,27 mil e obteve 33.167 mil votos.

O médico Jorge Yanai (DC) conquistou 27.937 mil votos desembolsando R$ 197.538,15 mil com a sua campanha eleitoral. Os seus gatos foram todos quitados, uma vez que arrecadou R$ 198.060,00 mil.

Por fim, o candidato do Psol gastou R$ 139.422,93 mil e apresentou uma receita total de R$ 140.422,93 mil, saindo do processo eleitoral sem dívidas.
 
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