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Notícias / Política

21/11/2022 às 07:18

Líderes do PSB, MDB, e Republicanos aguardam retorno de Mauro para definir espaço no novo governo

Quem ajudou a ganhar agora quer ajudar a governar em Mato Grosso

Jardel P. Arruda

Líderes dos partidos que compuseram o arco de alianças que apoiou a campanha de reeleição do governador Mauro Mendes (União) esperam o retorno do chefe do Executivo de Sharm El Sheik, no Egito, onde ele participa da COP 27, para discutir o espaço das siglas na gestão 2023-2026.

O PSB, o MDB e o Republicanos querem espaço para indicar nomes ao primeiro e segundo escalão do governo, mas as conversas só vão ganhar intensidade na próxima semana, quando Mendes voltar.

MDB

Dessas siglas, o MDB já faz parte da gestão. O MDB esteve no controle da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar durante toda primeira gestão de Mauro Mendes, inicialmente com Silvano Amaral e, quando este deixou a secretaria para se descompatibilizar e ser candidato, com Teté Bezerra.

Contudo, não só o espaço deve ser rediscutido, como também a indicação de um novo nome. Teté é esposa do deputado federal Carlos Bezerra, atual presidente do MDB, cuja liderança na sigla pode acabar na próxima eleição interna do partido, visto que ele não conseguiu a reeleição para deputado federal.

Enquanto isso, outras duas figuras ganharam destaque: o deputado federal Juarez Costa e a deputada estadual Janaína Riva. Ambos devem ‘engolir’ um terceiro grupo dentro do MDB, o do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), e ter a força de discutir se querem permanecer com a Seaf ou pedir por outra secretaria e apontar um novo nome.

Republicanos

O Republicanos, que tem o vice-governador Otaviano Pivetta, também deve discutir a participação no governo. Além dos deputados estaduais eleitos Valmir Moretto e Diego Guimarães, a sigla possui quadros de destaques como dr. Leonardo, Felipe Wellaton, Adriano Pivetta e Adilton Sachetti. 

Leonardo e Wellaton, no entanto, seriam os mais interessados e dispostos em compor parte do governo, enquanto os outros preferem gozar de uma boa relação com o Paiaguás. O problema é que a sigla já ocupa, indiretamente, espaço no governo, devido a influência do vice-governador Otaviano Pivetta na Educação e Infraestrutura.

PSB

Já o PSB de Max Russi, que divide com o MDB o posto de maior bancada na Assembleia Legislativa e teve de desistir de uma candidatura majoritária ao Senado no pleito de 2022 para se manter na base aliada de Mauro Mendes, é o partido já considerado certo no novo staff da gestão estadual. A discussão deve se dar sobre qual pasta.

Inicialmente foi ventilado um retorno de Allan Kardec (PSB), que perdeu a eleição para deputado federal, para a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), a qual ele comandou no início da primeira gestão de Mendes. 

Contudo, o espaço é considerado pequeno e por isso o partido deve buscar a Secretaria de Estado, Assistência Social e Cidadania (Setacs), ou então a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci). E a ideia é firmar o acordo antes da votação da Lei Orçamentária Anual de 2023 para garantir recurso para um trabalho de destaque da sigla à frente de qualquer uma das duas secretarias, a ponto de fortalecer o partido para as eleições municipais de 2024.
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