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Notícias / Política

22/11/2022 às 13:06

Vereadores criticam pacotão encaminhado por 'Nenel Malvadão' neste final de ano

Trata-se da criação da taxa do lixo e ainda o aumento no IPTU

Kamila Arruda

Vereadores criticam pacotão encaminhado por 'Nenel Malvadão' neste final de ano

Foto: Câmara de Cuiabá

A sessão ordinária desta terça-feira (22) da Câmara de Cuiabá foi marcada por críticas ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). O chamado de pacotão de fim de ano, enviado para apreciação dos parlamentares, gerou revolta nos vereadores de oposição.

Trata-se da criação da taxa do lixo e ainda a atualização da planta genérica do município, que irá refletir no aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de alguns bairros da Capital.

Por conta disso, o vereador Demilson Nogueira (PP) chegou a chamar o chefe do Executivo Municipal de “Nenel Malvadão”. “Ele quer pegar o dinheiro do povo cuiabano e jogar no lixo com essa proposta de taxa de lixo. E não satisfeito, veio outra loucura, outra maluquice, que é a alteração da planta genérica, que vai impacta em tudo”, disse.

Para o progressista, Emanuel quer aumentar a arrecadação do município para cobrir as despesas de um contrato firmado pela Prefeitura de Cuiabá no valor de R$ 25 milhões.

“Ele quer tanto dinheiro assim, porque foi publicado um contrato de R$ 25 milhões com Luiz Carlos Rabone, para contratação de serviços médicos. Mais uma porta de cadeia que essa gestão está abrindo, porque aqui vai ter rolo. E para poder pagar essa bagatela é necessário puxar o dinheiro de alguém, e quer jogar o dinheiro do povo no lixo. Essa é a gestão de Nenel Malvadão”, completou.

Já o vereador Sargento Joelson (PSB) conclama a população para pressionar os demais parlamentares a fim de garantir com que essas matérias sejam rejeitadas em plenário.

Segundo ele, se não houver uma interferência, os projetos serão aprovados por maioria dos votos sem qualquer dificuldade. “A população pode esperar, aqui não vai chegar a oito votos contrários. Se o senhor morador do Três Barras, do Pedra 90 não intervir nessa Câmara, não cobrar o vereador, esses projetos, considere eles aprovados. Precisamos de 13 votos e não temos”, disse.

O socialista ainda sugere que os seus colegas de parlamento que integram a base governista trabalhem em prol do interesse do prefeito e não da sociedade. "A população precisa fazer essa avaliação do representante que pôs aqui. Ele representa você ou represa o prefeito Emanuel. No total, terá duas novas contas para pagar, que vai gerar um impacto de R$ 150 reais no bolso”, completou.

Para Maysa Leão (Cidadania), o município não oferece infraestrutura o suficiente para embasar a criação dessa taxa e o aumento do IPTU. Além disso, afirma que não é o momento adequado de implementar essas matérias. “Nós estamos vivendo um momento de pós-pandemia e estamos vendo dois projetos que irá gerar aumento de custo real para a população, mas não estamos vendo ganho para essa população”, colocou.

Diante disso, o vereador Eduardo Magalhães (Republicanos), se comprometeu a votar contra as proposituras. Ele afirma que visitou alguns bairros da Capital recentemente, e não há justificativa para aprovar as medidas. “Assumo um compromisso de votar contra. Nós pagamos por serviços que não tem sido aplicado”, finalizou.
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