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26/11/2022 às 14:23

Defensoria se reúne com representantes LGBTQIAP+ para cobrar a implantação do 1º ambulatório trans em MT

Defensoras Rosana Leite, Olzanir Carrijo e Tânia Matos discutiram com entidades civis e governamentais que atuam em prol da população LGBTQIAP+ medidas visando a implantação do primeiro ambulatório transgênero

Leiagora

Defensoria se reúne com representantes LGBTQIAP+ para cobrar a implantação do 1º ambulatório trans em MT

Foto: Bruno Cidade/DPMT

A Defensoria Pública realizou a primeira reunião ampliada para discutir e, posteriormente, cobrar do poder público a implantação de um ambulatório transgênero em Cuiabá, que seria o primeiro de Mato Grosso, na semana passada, em Cuiabá, com a participação de 21 representantes do governo do estado, prefeitura e movimentos de defesa dos direitos da comunidade LGBTQIAP+.

O grupo tenta uma agenda com o governador Mauro Mendes para levar essa demanda.

A reunião, que contou com a presença de entidades civis e governamentais que atual em prol do segmento LGBTQIAP+, ocorreu na sala do Conselho Superior da DPMT, no edifício American Business Center, localizado na av. Historiador Rubens de Mendonça (av. do CPA).

“O intuito é a garantia de direitos e políticas públicas, tendo em vista a invisibilidade que permeia essa população. O ambulatório transgênero é uma demanda antiga dos trans aqui em Mato Grosso. Apenas cinco estados não possuem o atendimento, e um deles é Mato Grosso. A Defensoria Pública possui imensa preocupação com o segmento, em razão da vulnerabilidade”, destacou Rosana.

Em março do ano passado, o Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (Ibrat-MT) criou um abaixo-assinado, requisitando a retomada da criação do ambulatório trans em Cuiabá, cujo projeto estava previsto para ser implementado no Hospital Júlio Muller, em 2020, mas até hoje não saiu do papel.

A agenda faz parte das ações do Núcleo de Direitos Difusos e Coletivos da Defensoria Pública de Mato Grosso, cujas atribuições foram ampliadas recentemente e, desde novembro, é coordenado pelas defensoras Rosana Leite e Olzanir Figueiredo Carrijo, com a participação da defensora Tânia Matos.

“Em relação ao ambulatório, há possibilidade que este serviço seja iniciado na UPA Leblon, que está para ser inaugurado. Sendo assim, é necessária uma capacitação com os profissionais de saúde que atenderiam as demandas de transexualidade.

Na ocasião, também foram alinhadas metas de curto, médio e longo prazo, que serão encaminhadas à Secretaria Municipal de Saúde, assim como a organização e a listagem de hormônios para tratamentos necessários à população trans.

 
Com assessoria
 
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