08/12/2022 às 10:20
Kamila Arruda
O prefeito de Tapurah, Carlos Alberto Capeletti (PSD), acredita que não há nada que possa fazer para reverter o seu afastamento junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Isso, porque qualquer recurso que seja impetrado por sua defesa será julgado pelo ministro Alexandre de Moraes, que determinou o afastamento.
O social-democrata critica o presidente da Corte Suprema ao falar que ele se intitulou como um “Deus” e um “Imperador.
Capeletti foi afastado do cargo nessa quarta-feira (7) sob a justificativa de que foi uma das lideranças políticas "que fomentam e encorajam o engajamento em atos de distúrbio social".
“A minha esperança é que se tome alguma atitude, porque juridicamente não tem o que fazer. Por mais que eu possa entrar com defesa, com recurso, eu tenho certeza que quem vai julgar é o 'imperador' [Moraes]. Aliás, ele se intitulou Deus, não é nem imperador. Ele se colocou acima de todos no país”, criticou o gestor em entrevista a Rádio Jovem Pan.
Diante disso, o chefe do Executivo municipal afirma que o STF se tornou uma ditadura desde que Moraes assumiu a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Dificilmente terá algo que a Justiça vai fazer por alguém. Ou seja, não temos mais Justiça, é uma ditadura total”, completou.
Com relação às acusações citadas na decisão do ministro, que embasaram o afastamento, o prefeito afirma que nunca foi intimado para esclarecer qualquer fato, e ainda coloca que ficou sabendo dos fatos pela mídia.
“Eu não sei do que estou sendo acusado. O que eu li nas mídias sociais é que eu instiguei caminhoneiros. Eu não fiz nada disso", afirmou.
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