“Localizamos a comprovação de que o suspeito vinha perseguindo a vítima. Nós achamos rastreadores, gravadores e diversas provas de que o suspeito vinha monitorando os passos da vítima, como por exemplo, pela geolocalização dos aplicativos de whatsapp”, explicou o delegado responsável pela investigação, Marcel Oliveira.
Além disso, o suspeito tinha toda a agenda de contatos de Thays e sabia com quem ela falava ao telefone. “Os contatos que a vítima fazia, ele procurava saber se o contato que ela ligava era homem ou mulher, para perseguir os passos dela”, disse o delegado.
Ainda conforme Marcel Oliveira, os apetrechos encontrados na casa de Carlos Alberto comprovam que o duplo assassinato foi premeditado. “Eu tinha falado anteriormente que tinha sido um crime planejado e premeditado. As provas que localizamos dentro do escritório do suspeito e aqui dentro de sua residência vem justamente para corroborar com tudo aquilo que está sendo catalogado na investigação”, finalizou.
O crime
Thays e o então namorado, Willian César Moreno, de 30 anos, foram assassinados a tiros na tarde de quarta-feira (18), por Carlos Alberto, filho do deputado federal Carlos Bezerra. Dias antes do crime, o assassino rondou a casa da mãe de Thays e chegou a ameaçar a ex-companheira com um revólver.
Segundo Thyago Machado, a família de Thays ainda não conhecia o novo namorado, Willian, porém estava combinando de conhecer o rapaz ainda naquela semana. Thays contava para o irmão que estava feliz, felicidade essa que pode ser constatada em um vídeo das câmeras de monitoramento do prédio da mãe, minutos antes de ela ser assassinada.
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