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Notícias / Política

23/02/2023 às 11:13

Vereador quer CPI para investigar contratos e pagamentos da Empresa Cuiabana de Saúde

Parlamentar garante que oposição tem número suficiente para instalação de nova comissão

Da Redação - Jardel P. Arruda/Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

Vereador quer CPI para investigar contratos e pagamentos da Empresa Cuiabana de Saúde

Foto: Jardel P. Arruda

A oposição à gestão Emanuel Pinheiro (MDB) na Câmara Municipal tem força para obter as 9 assinaturas necessárias à criação de nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com foco em investigar os contratos e pagamentos feitos pela Empresa Cuiabana de Saúde Pública.

Essa é a opinião do  vereador Eduardo Magalhães (Republicanos), após a Operação Smartdog ter sido deflagrada na manhã desta quinta-feira (23), por irregularidade no procedimento de inexigibilidade de licitação e o contrato celebrado entre o órgão da saúde municipal e a empresa Pet Imune com valor estimado em mais de R$ 32 milhões.

“Hoje a oposição tem 9 vereadores e esses 9 vereadores podem abrir uma CPI para investigar todos os contratos, esses contratos feitos sem licitação e tudo que vem acontecendo até o presente momento”, disse Magalhães na Câmara.

Ele ressaltou que essa CPI seria diferente da já instalada na Casa pelos parlamentares da situação, a CPI da Intervenção, a qual tem objetivo de investigar os atos perpetrados pelo governo do Estado durante o controle da gestão da saúde municipal em decorrência da decisão judicial pela Intervenção na Saúde.

De acordo com ele, foi graças aos dados levantados durante a intervenção estadual na saúde de Cuiabá que permitiram ter uma verdadeira noção sobre a situação do setor. Agora, no entanto, é preciso “abrir a caixa preta” com mais tempo de investigação.

“Uma CPI que investigue os fatos, não quem denunciou a situação, não quem apresentou o fato. É a mesma coisa que você investigar o delegado, não a pessoa que foi presa. [...] Tem votos suficientes para abrir e investigar de forma séria os contratos com a Empresa Cuiabana. Os contratos em si, em parceria com a Polícia Civil e o Ministério Público. O foco dela seriam os contratos, os pagamentos sem licitações”, disse.
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