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Notícias / Agro e Economia

14/03/2023 às 16:58

Mauro tem esperança que perspectiva ambiental destrave Ferrogrão

Governador ressalta que ferrovia reduziria emissão de carbono feita por caminhões

Jardel P. Arruda

Mauro tem esperança que perspectiva ambiental destrave Ferrogrão

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

O governador Mauro Mendes (União) afirmou ter esperanças que a Ferrogrão seja destravada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e tenha incentivo do governo Federal devido ao momento mundial da discussão de formas de reduzir as emissões de carbono. O projeto da ferrovia está paralisado por decisão da Suprema Corte brasileira em ação pelo PSOL, cuja base são supostos danos ao meio ambiente.

“O mundo faz um esforço gigantesco para diminuir a emissão de carbono, caminhando nesse esforço global para redução das emissões de carbono que estão afetando o clima no planeta. Quando a gente fala em colocar uma ferrovia nós estaremos reduzindo gigantescamente a emissão de carbono, deixando de queimar diesel”, disse Mauro Mendes, em entrevista à Rádio Bandeirantes, nesta terça-feira (14).

A Ferrogrão é um projeto de malha viária para interligar Sinop, um dos pólos agrícola de Mato Grosso, ao porto de Miritituba, no Pará, uma das principais rotas para escoar commodities produzidas no estado. A expectativa dos produtores rurais é reduzir o custo do frete e aumentar a competitividade com o mercado internacional.

“Tenho a esperança que este governo, tenho a esperança que o ministro Alexandre de Moraes possa autorizar a continuar o estudo ambiental. Como que proíbe estudar? Não é fazer, é estudar. Vamos deixar que os técnicos digam qual é e se existe o impacto, como compensar, como corrigir este impacto. Mato Grosso vai continuar a crescer a produção [...] e precisamos escoar isso para o mundo, se possível, de maneira limpa e sustentável”, completou Mauro.

O Supremo Tribunal Federal agendou para 31 de maio o julgamento sobre uma ação que trata da construção da Ferrogrão, projeto instituído em 2012. O andamento do projeto foi paralisado em março de 2021, sendo proibido, inclusive, a realização de estudos de impacto ambiental. 

A ação foi movida pelo PSOL por supostos impactos nocivos ao meio ambiente. O argumento é de que a obra da Ferrogrão alteraria os limites do Parque e Nacional do Jamanxim, no Pará. A alteração desse limite seria possível de acordo com a Lei Federal Lei 13.452/2017, a qual está suspensa, também por decisão do STF, e é alvo de análise pela Corte.
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