O deputado federal Fábio Garcia (União) acusou o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e o deputado federal Emanuel Pinheiro Neto (MDB) de utilizarem a morte de Suellen Alliend. ex-secretária de Saúde de Cuiabá, como cortina de fumaça para a 15ª operação contra a administração pública da Capital.
“Parece que o prefeito e seu filho vivem em um mundo de ilusões e de criar cortina de fumaça. A operação é a quarta fase da Curare e foi realizada pela Polícia Federal, que é ligada ao Governo Federal. Isso comprova que não existe perseguição contra a gestão dele, e sim investigação contra o mau uso do dinheiro público, para dizer o mínimo”, afirmou Garcia.
No Twitter, Emauezinho afirmou que a ex-secretária, que faleceu na manhã desta quinta-feira (20), foi alvo de um “teatro policial”. Em nota oficial, Pinheiro disse que ela passou os últimos dois anos sob pressão e chegou ao limite. Para Garcia, isso foi uma forma de distorcer os fatos para tirar o foco dos problemas da Prefeitura de Cuiabá.
“Infelizmente o prefeito da Capital tem essa mania de distorcer fatos para esconder o que acontece nos bastidores do Palácio Alencastro. São operações por desvio de dinheiro público, por suspeita de corrupção, formação de quadrilha e organização criminosa. É por isso que a Polícia investiga a gestão dele”, destacou.
Na avaliação do parlamentar, o grande problema do prefeito é ele achar que é perseguido. “A gestão está lotada de escândalos, vive nas páginas policiais e a culpa é do Governo de Mato Grosso? Não quer ser notícia policial? Então faça o que é certo, invista o dinheiro público corretamente, trabalhe e trabalhe muito pela população. Porque trabalho sério e honesto é o que dá resultado e o deixa livre de operações policiais”, aconselhou.
Fábio Garcia também se solidarizou a família da ex-secretária, pela morte prematura causada por um infarto. “Usar um momento de dor para querer se promover é muito baixo. Quero aqui prestar as minhas condolências a família nesse momento de luto”, ressaltou.
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